Resultados oncológicos em pacientes submetidas a cirurgia oncoplastica de mama

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Dias, Vanessa do Valle Vieira Amoroso lattes
Orientador(a): Urban, Cicero de Andrade lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2252
Resumo: INTRODUÇÃO: A cirurgia oncoplástica (OP) permite resseções maiores utilizando técnicas de mamoplastia e assim mantendo a forma e a simetria entre as mamas . Existem poucas séries na literatura com seguimento de longo prazo. O objetivo deste estudo foi analisar o status das margens cirúrgicas, a taxa de reoperação, a taxa de recidiva local, metástase, sobrevida global e sobrevida livre de doença em uma única instituição. MÉTODO: Foram incluídas 246 pacientes com carcinomas invasivos ou in situ, submetidas à OP na Unidade da Mama do Hospital Nossa Senhora das Graças em Curitiba (Brasil), entre os anos de 2004 a 2014, com seguimento até 2016. Foram excluídas pacientes que tiveram quimioterapia neoadjuvante ou OP unilateral. Foi considerado nível de significância estatística de 5% (p=0,05). RESULTADOS: A média de seguimento foi de 56 meses; A taxa de reoperação foi de 6,09% com uma taxa de necessidade de mastectomia de 4%, a taxa de recidiva local foi de 5,2% e a taxa de metástase a distância foi de 4%. A taxa de margens comprometidas foi de 11,6%. Pacientes N0 e receptor de estrogênio positivo tiveram menor risco para recidiva local. Pacientes com infiltração linfovascular presente apresentaram risco aumentado para metástase a distância e necessidade de reoperação. CONCLUSÕES: A OP se popularizou por ser uma abordagem que permite ressecção oncológica ótima e ao mesmo tempo mantendo resultado estético satisfatório. Com este estudo, em uma grande série de pacientes que foram seguidas a longo prazo demonstrou-se baixa taxa de recidiva local e baixas taxas de reoperação e de margens comprometidas. Existe a necessidade de mais estudos prospectivos randomizados para que avaliem o papel da oncoplástica como um fator redutor do número de reoperações e margens comprometidas.