Efeitos imediatos da terapia manipulativa vertebral específica ou inespecífica em pacientes com dor lombar crônica: um estudo controlado aleatorizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Oliveira, Ronaldo Fernando de lattes
Orientador(a): Costa, Leonardo Oliveira Pena lattes, Liebano, Richard Eloin lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Cidade de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação Mestrado em Fisioterapia
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1138
Resumo: Contextualização: Pouco se sabe do efeito imediato de técnicas de terapia manipulativa para o tratamento da dor lombar crônica, assim como se há verdadeira necessidade de que essas técnicas manipulativas devam ser realizadas de forma específica (isto é, no segmento doloroso). Objetivo: Analisar o efeito imediato de técnicas manipulativas realizadas em um nível vertebral específico definido (coluna lombar) durante o exame clínico de acordo com os princípios da osteopatia versus em um nível vertebral inespecífico (vértebras torácicas altas) em pacientes com dor lombar crônica não específica para os desfechos intensidade da dor (mensurado pela escala numérica verbal de dor) e limiar de dor pressórico (mensurado pelo algômetro de pressão). Participantes: Participaram do estudo pacientes que apresentavam dor lombar crônica não específica (com duração superior a 12 semanas) com idade entre 18 e 80 anos, sem contraindicações à técnicas manipulativas e com uma intensidade da dor superior a três pontos na Escala Numérica Verbal de Dor de 11 pontos. Intervenções: Uma única manipulação foi realizada na região torácica alta nos pacientes alocados no grupo “manipulação inespecífica” e nos segmentos lombares álgicos nos pacientes alocados no grupo “manipulação específica”. Randomização: Foi realizada por um programa de computador e a alocação secreta foi obtida através da utilização de envelopes selados e opacos. Cegamento: O avaliador que coletou todos os dados estava cego no que diz respeito à distribuição dos grupos. Não foi possível cegar terapeuta e pacientes. Resultados: Um total de 148 pacientes participaram do estudo (74 pacientes em cada grupo). Não foram detectadas diferenças entre grupos estatisticamente significantes para todos os desfechos avaliados. A diferença entre grupos para o desfecho primário (intensidade da dor) foi de 0,50 pontos (IC 95% -0,10 a 1,10), p=0,10. Reações adversas: Nenhum paciente relatou algum tipo de reação adversa aos tratamentos. Conclusão: Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos nos desfechos analisados. Isso significa que pacientes com dor lombar crônica podem se beneficiar tanto de manipulações no segmento vertebral definido durante o exame clínico, quanto de manipulações em segmentos vertebrais distais ao segmento álgico. Esses resultados só devem ser generalizados levando em consideração os efeitos imediatos das técnicas.