Tratamento manipulativo osteopático protocolar e pragmático na dor musculoesquelética: uma revisão sistemática com metanálise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Damasceno, Ronaldo Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
OMT
TMO
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17576
Resumo: A dor musculoesquelética pode levar à diminuição das atividades físicas, principalmente pela evitação e medo da dor e, com isso, culminar com os malefícios do sedentarismo. O Tratamento Manipulativo Osteopático (TMO) é uma das abordagens multidisciplinares disponíveis para o manejo da dor e na literatura encontram-se abordagens por TMO tanto pragmáticas quanto protocolares, as quais não deixam claro se existem diferenças entre as mesmas nas respostas ao manejo da dor musculoesquelética. Sendo assim, esta revisão sistemática com metanálise verificou o efeito do TMO pragmático e protocolar na percepção subjetiva de dor musculoesquelética. Para tal, foi realizada uma busca em 10 bases de dados em fevereiro de 2021, onde apenas experimentos controlados e randomizados com participantes com dor musculoesquelética não-cancerosa foram incluídos. A metanálise dos 36 estudos incluídos, com 39 resultados, mostrou que os 1.298 participantes com dor musculoesquelética, que pertenciam ao grupo TMO, diminuíram significativamente a dor musculoesquelética em -0.84 (-1.14, -0.55), quando comparados aos 1.142 que estavam em situação de grupo controle (P<0,00001). Quando separados por categorização, os 888 participantes dos grupos por TMO pragmático diminuíram significativamente a dor musculoesquelética em -0.85 (-1.26, -0.43), quando comparados aos 814 na situação de controle (P<0,0001). Já os 410 participantes dos grupos TMO protocolar diminuíram significativamente a dor musculoesquelética em -0.83 (-1.16, -0.50), quando comparados aos 328 dos grupos de controle (P ˂ 0,00001). Quando os resultados foram ajustados para comparação com controle sham ou inativos, os 484 participantes dos grupos por TMO pragmático diminuíram significativamente a dor musculoesquelética em -1,26 (-1.95, -0.57), quando comparados aos 425 na situação de controle (P = 0,0003), enquanto que os 217 participantes dos grupos TMO protocolar diminuíram significativamente a dor musculoesquelética em -0.66 (-1.12, -0.20), quando comparados aos 138 dos grupos de controle (P = 0,005). Os resultados estatisticamente significativos e clinicamente relevantes desta metanálise indicaram que tanto o TMO pragmático como o protocolar podem diminuir a percepção subjetiva de dor musculoesquelética, porém o TMO pragmático obteve melhor resultado que o TMO protocolar