Roteiro aplicado à avaliação de sustentabilidade de projetos de mobilidade urbana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Cavalcanti, Clarissa de Oliveira lattes
Orientador(a): Fernandes, Valdir lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Gestão Ambiental
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2465
Resumo: Como parte dos preparativos para sediar a Copa do Mundo da FIFA de 2014, em todo o Brasil foram propostas obras de mobilidade urbana, estádios e desenvolvimento turístico, cujo fomento está relacionado a instituições financeiras como a Caixa Econômica Federal (CAIXA), o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em Curitiba e Região Metropolitana, obras de mobilidade para aquele evento esportivo foram financiadas com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O acompanhamento desses empreendimentos é realizado pela CAIXA e considera as questões relativas à razoabilidade de custos, licenciamento ambiental, compatibilidade e funcionalidade; contudo, não avalia a sua contribuição para a sustentabilidade. Assim, o objetivo deste estudo é construir um roteiro para avaliação de sustentabilidade de projetos de mobilidade urbana. A metodologia proposta envolve técnicas de seleção de indicadores, e a criação de um roteiro fundamentado em indicadores de sustentabilidade para avaliação de projetos daquela natureza. Além disso, propõe-se um Índice de Sustentabilidade de Projetos de Mobilidade Urbana (ISPMU) para sintetizar a avaliação proposta, testada em alguns empreendimentos de mobilidade urbana financiados pela CAIXA na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). As informações para avaliação destes empreendimentos contemplam aspectos ambientais, sociais e econômicos de sua concepção e implantação. As fontes de dados foram a CAIXA, de forma direta, e o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC) e a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (COMEC), de forma indireta. A pesquisa resultou em um roteiro de avaliação composto de 17 indicadores de sustentabilidade, agrupados de acordo com a sua predominância em relação às dimensões ambiental, social e econômica. A aplicação do roteiro aos projetos da RMC resultou em valores para o ISPMU entre 43% e 75%, segundo a escala proposta para o índice, cujo limite superior é igual a 100%. Os resultados obtidos sugerem a incorporação do roteiro proposto aos processos de contratação e acompanhamento de empreendimentos de mobilidade urbana, de forma a direcioná-los ao desenvolvimento sustentável.