Toxicidade de Angelica archangelica l. no fígado de rato

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Bosio, Cristiane lattes
Orientador(a): Lopes, Ruberval Armando lattes
Banca de defesa: Yugoshi, Luciana Ibara lattes, Di Matteo, Miguel Angel Sala lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/647
Resumo: Angelica archangelica L. é um fitoterápico facilmente encontrado nas drogarias e no comércio usado pela população do campo e das cidades como antiflatulento, diurético, diaforético, emenagogo, abortificante, etc. O objetivo do presente trabalho foi estudar a hepatoxicidade da planta, administrada em doses excessivas sob as formas de pó, tintura hidroalcoólica e de infusão, já que nas doses adequadas a mesma pe considerada por muitos como não-tóxica e com atividade hepatoprotetora. Para tal foram utilizados ratos Wistar machos pesando 130g em média. Durante 10 dias os ratos receberam via sonda gástrica o pó (10 mg/ml de água) e a tintura (1 ml) de raiz e rizoma de angélica ou no bebedouro sob a forma de infusão (10g/l de água). Após o sacrifício pelo Hypnol a 3%, foram colhidos fragmentos do fígado, os quais foram fixados em formol 10% durante 24 horas. Após desidratação, diafanização e inclusão em parafina, as peças foram seccionads com 6 micrometros de espessura e os cortes corados com hematoxilina e eosina. A estrutura hepática foi analisada ao microscópio de luz e avaliada cariompetrica e estereologicamente. Ao exame histopatológico, o fígado do rato tratado com angélica mostrou áreas de hepatócitos volumosos e claros, provavelmente repletos de glicogênio, vasos dilatados e congestos, espaço-porta desorganizado, fibrosado e com proliferação de ductos biliares, além de focos de inflamação crônica. Cariometricamente foi demonstrado que os núcleos dos hepatócitos eram menores e com forma mais ovalada. Estereologicamente foi evidenciado que os hepatócitos erm mais volumosos e menos numerosos.