Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Pfutzenreuter, Gabrielle
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Orientador(a): |
Silva, Ilton S. da
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2256
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Resumo: |
A Doença de Alzheimer (DA) é o tipo mais comum de demência em humanos, sendo caracterizada pelo acúmulo de proteínas de conformação alterada no encéfalo, as quais geram danos oxidativos, inflamação e disfunção sináptica. Com o objetivo de estudar a gênese da doença, diversos modelos animais têm sido estudados, entre eles o modelo animal baseado na injeção intracerebroventricular (icv) de Estreptozotocina (STZ). Apesar de amplamente utilizado, existe uma lacuna no que diz respeito às possíveis relações existentes entre os declínios cognitivos e as alterações moleculares geradas quando o animal é exposto à STZ por um longo período. Nesse trabalho, foram avaliadas funções de memória, ansiedade, atividade motora e tomada de decisão em ratos que receberam STZ à curto e à longo prazo, utilizando abordagens comportamentais. Adicionalmente, a expressão de cinco genes relacionados com a doença de Alzheimer foram avaliadas por abordagens moleculares. Trinta e dois ratos da linhagem Wistar foram divididos em 4 grupos: um grupo que recebeu STZ icv e um grupo controle que recebeu solução veículo, para a avaliação de funções cognitivas a curto prazo (eutanasiados um mês após a administração de STZ – Fase 1), e um grupo que recebeu STZ icv e um grupo controle que recebeu solução veículo para a avaliação da função da memória à longo prazo (os quais foram eutanasiados 4 meses após a administração da STZ – Fase 2). Para avaliar o comportamento dos animais, foram realizados testes no labirinto em cruz elevado. Os testes comportamentais foram seguidos pela remoção do encéfalo e dissecação do hipocampo, extração de RNA e PCR em tempo real a fim de avaliar os níveis de expressão de Apoe, C3, Ps-1, Mapt e Atf4. Análises mostraram que ratos que receberam STZ icv apresentam distúrbios em funções cognitivas como memória, ansiedade e avaliação de risco. Adicionalmente, C3, um gene com papel imunológico, apresentou maior expressão um mês após a administração da droga, indicando a presença de um importante processo inflamatório relacionado aos eventos degenerativos na formação hipocampal. |