Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Kublitski, Prescila Mota de Oliveira
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Orientador(a): |
Gabardo, Marilisa Carneiro Leão
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
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Programa de Pós-Graduação: |
PPG1
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Departamento: |
Departamento 1
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2095
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Resumo: |
Propôs-se avaliar, in vitro, o preparo e a limpeza de canais longo ovais com sistema WaveOne Gold® (WOG). Foram selecionados 210 incisivos inferiores humanos recém extraídos, os espécimes foram submetidos à patência para definição do diâmetro do canal e configuração anatômica interna, sendo distribuídos em quatro grupos de instrumentos WOG nos tamanhos/taper: Small (20/.07 - WS), Primary (25/.07 – WP), Medium (35/.06 – WM), Large (45/.05 – WL). Os sobressalentes desta classificação inicial foram aleatorizados entre os grupos sequenciais, ou seja, WS a WP, WS a WM e WS a WL. Cada grupo foi composto de 30 espécimes. Após o preparo os grupos foram ainda divididos em três subgrupos de acordo com o protocolo de agitação e irrigação (n = 10) em: controle (C), E1 Irrisonic (I) e EDDY (E). Os espécimes dos grupos C foram submetidos à µCT para determinação dos volumes pré e pós preparo, variação desse volume em mm3 . Nessas análises foram considerados o canal radicular por terços e como um todo. Após instituído o protocolo de agitação e irrigação os espécimes foram analisados por microscopia eletrônica de varredura (MEV), a qual permitiu a verificação de limpeza quanto à debris (magnificação de 100x) e smear layer (magnificação de 1000x) no terço apical. Todas as análises foram realizadas em SPSS® v. 25.0, com nível de significância de 0,05. Inicialmente foi realizada análise descritiva, seguida dos testes de normalidade (Shapiro-Wilk) e homogeneidade de variância (Levene). Atendidos estes pressupostos, foram aplicados o teste One-Way ANOVA, seguido de GamesHowell; e teste Kruskal-Wallis, seguido de teste de Dunn. Para os debris, os escores entre os grupos foram correlacionados pelo teste de Spearman. Quanto ao volume total, com instrumento único (técnica single-file), houve diferença entre WS x WL (p < 0,001). Para o volume por terços, WL foi diferente dos demais na técnica single-file (p < 0,05), enquanto WP x WS a WP e WM x WS a WM diferiram no preparo sequencial (técnica multiple-file) até instrumento equivalente (p < 0,05); nos terços médio e apical na técnica single-file, WS foi igual WP (p = 0,290), mas diferentes dos demais (p < 0,05). Considerado a técnica multiple-file, para a variação de volume por terços e total, WS a WP apresentou melhores resultados (p < 0,05). Para remoção de debris nos grupos C houve diferença significativa entre WL e os demais, nos grupos na técnica single-file (p < 0,05). Nos grupos I só houve diferença significativa na técnica multiplefile para WS a WP e WS a WL (p = 0,012). No grupo E, para técnica multiple file, WS x WM e WP x WL foram diferentes entre si (p < 0,05). Nas comparações múltiplas intragrupos, em WP, E e C diferiram de I (p < 0,05). Para a smear layer, nos grupos C técnica single-file, diferenças ocorreram entre WS x WM (p = 0,025), enquanto na técnica multiple-file WS a WP x WS a WM tiveram valor de p = 0,035. Entre as técnicas single-file e multiple-file até o instrumento final equivalente, as diferenças encontradas foram WP x WS a WP (p = 0,011). Nos grupos I para técnica multiple-file foi observada, no modo sequencial, valores de p para as comparações entre WS a WL x WS a WP, e WS a WL x WS a WM, respectivamente 0,005 e 0,018. Nos grupos E só houve diferença entre instrumentos únicos WP x WS (p = 0,017) e WP x WM (p = 0,049). Nas comparações intragrupos, com instrumento único, tanto para WS como WP, E e C diferiram de I (p < 0,05). Concluiu-se que todas as técnicas promoveram variação de volume após o preparo, com melhores resultados para técnica single-file em WP e WL. Contudo a agitação da solução irrigadora proporcionou melhor capacidade de limpeza. Esses achados reforçam a necessidade de técnicas de agitação como coadjuvantes na limpeza dos sistemas de canais radiculares, especialmente em casos de anatomia complexa. |