Avaliação da autopercepção da estética dentária e seu impacto na qualidade de vida e bem-estar psicossocial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Rosa, Renato Voss
Orientador(a): Nolasco, Gisele Maria Correr lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: PPG1
Departamento: Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/4091
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a autopercepção da estética dentária e seu o impacto da aparência dentária no bem-estar psicossocial de adultos jovens. Foram selecionados 119 indivíduos de ambos os gêneros, com dentes anterossuperiores e inferiores hígidos com ausência de restaurações diretas ou indiretas, lascas ou fraturas, sem patologias periodontais, diastemas ou apinhamento ou histórico de tratamento ortodôntico ou trauma. Para avaliação da autopercepção da estética dentária, os voluntários utilizaram uma escala visual analógica (EVA) atribuindo uma nota de 0 a 10, sendo 0 a pior estética possível e 10 a estética ideal. Após, os voluntários responderam os questionários sobre o impacto da estética oral na qualidade de vida (Oral Aesthetic Subjective Impact Scale, OASIS) e no bem-estar psicossocial (PIDAQ). Os dados foram submetidos a análise estatística (testes U de Mann-Whiteney e Kruskal-Wallis (a=0,05). Pode-se observar que a maioria dos voluntários atribuiu nota considerada alta com relação a sua autopercepção da estética dentária tanto pela escala EVA quanto no questionário OASIS, não observando diferença significativa entre a autopercepção da estética dentária e os dados demográficos (gênero, idade, raça e peso corporal). Houve associação significativa (p<0,05) entre impacto na qualidade de vida (PIDAQ) e EVA dentário e entre PIDAQ e OASIS, para os domínios D2-impacto social, D3-impacto psicológico e D4-aspectos estéticos. Conclui-se que a autopercepção com relação a estética dentária pode gerar impacto no seu bem-estar psicossocial e na sua qualidade de vida. A expectativa e a percepção da estética sobre a ótica do paciente devem ser levadas em consideração para um planejamento reabilitador e estético.