Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Calderon, Manuel Estuardo Bravo
 |
Orientador(a): |
Ferreira, Rívea Inês
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Cidade de São Paulo
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Mestrado em Odontologia
|
Departamento: |
Pós-Graduação
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1199
|
Resumo: |
O estudo do desenvolvimento esquelético de um determinado grupo étnico representa contribuição científica relevante não apenas aos ortodontistas, mas também à própria população investigada. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a maturação esquelética em equatorianos, pelos métodos de Hägg e Taranger (1982) e Hassel e Farman (1995). Para tanto, foram selecionadas 200 radiografias de mão e punho e 200 telerradiografias em norma lateral de pacientes na faixa etária dos 9 aos 16 anos (100 do gênero feminino e 100 do masculino), residentes na cidade de Cuenca, Equador. As imagens foram interpretadas por dois ortodontistas treinados, em ocasiões distintas. Com o propósito de investigar a reprodutibilidade dos métodos estudados, os examinadores interpretaram novamente 40 radiografias por cada método. Foi aplicada a estatística Kappa de Cohen, nas análises de concordância intra e interexaminador. Testes de Spearman foram empregados para análise da correlação entre as interpretações dos dois examinadores. A correlação entre os estágios de maturação esquelética, conforme cada método estudado, e a idade cronológica foi avaliada por modelos de regressão linear. Os gêneros foram comparados segundo as variáveis categóricas, em cada grupo etário, empregando-se o teste Qui-Quadrado ( = 0,05). A concordância intra-examinador variou de moderada a alta (κ: 0,533-1), enquanto que a reprodutibilidade interexaminador foi boa (κ: 0,734; RS > 0,90; p < 0,001). Foram constatadas relações diretamente proporcionais entre a idade cronológica e os estágios de maturação por radiografias de mão e punho (R2 = 87,7%) e telerradiografias em norma lateral (R2 = 89,6%). Não houve dimorfismo entre os gêneros. Conclui-se que os estágios de maturação esquelética pelos métodos de Hägg e Taranger (1982) e Hassel e Farman (1995) apresentaram correlações fortemente positivas com a idade cronológica e consistência quanto à similaridade de comportamentos dos gêneros feminino e masculino. |