Estudo comparativo de três métodos radiográficos para avaliação da maturidade esquelética

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Paiva, Guilherme Assumpção Neves de
Orientador(a): Santos, Rívea Inês Ferreira lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Cidade de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação Mestrado em Ortodontia
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1251
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi avaliar a correlação entre os estágios de maturação esquelética, estimados com base nos eventos de ossificação da mão e do punho, pelo método de Martins, e nas alterações anatômicas das vértebras cervicais C2, C3 e C4, por meio dos métodos de Hassel e Farman e de Baccetti, Franchi e McNamara Jr. Em adição, foi investigado o dimorfismo entre os gêneros para os referidos fatores. A amostra consistiu de 220 radiografias de mão e punho e 220 telerradiografias em norma lateral de pacientes submetidos a tratamento ortodôntico, na faixa etária dos 9 aos 16 anos. As imagens foram interpretadas por dois ortodontistas em ocasiões distintas. A reprodutibilidade dos métodos foi analisada com a aplicação de testes de correlação de Spearman e estatística Kappa. Foram utilizados modelos de regressão linear para testar a correlação entre as variáveis categóricas correspondentes aos estágios de maturação esquelética, obtidas pelas interpretações das radiografias de mão e punho e avaliações das vértebras cervicais, e a idade cronológica. As variáveis categóricas também foram correlacionadas e comparadas segundo o grupo etário e o gênero, empregando-se os testes de correlação de Spearman e Qui-Quadrado (p<0,05). Os três métodos, sobretudo o de Martins, apresentaram boa reprodutibilidade. Os métodos que apresentaram maiores coeficientes de correlação foram os de Baccetti, Franchi e McNamara Jr e Hassel e Farman (Rs≥0,70). Por outro lado, as correlações entre estes e o método de Martins, em geral, foram consideradas fracas. A partir dos modelos de regressão linear, foi graficamente demonstrada a tendência à precocidade na maturação esquelética para o gênero feminino. Constatou-se dimorfismo significativo entre os gêneros para as variáveis obtidas com o método de Martins nas idades de 10, 11, 12, 13, 14 e 16 anos. Segundo as interpretações radiográficas pelo método de Hassel e Farman, as diferenças estatisticamente significativas foram identificadas nas idades de 11, 12 e 13 anos. Com o método de Baccetti, Franchi e McNamara Jr, foi evidenciada diferença significativa somente na idade de 11 anos. Conclui-se que, se um diagnóstico mais fidedigno for necessário, o ortodontista deverá complementar os exames com uma radiografia de mão e punho.