Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Padilha, Ana Carolina Santos
 |
Orientador(a): |
Vasconcelos, Eliane Carvalho de
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Gestão Ambiental
|
Departamento: |
Pós-Graduação
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2361
|
Resumo: |
Este estudo objetivou contribuir nas pesquisas relacionadas à contaminação de corpos hídricos após despejo de esgoto hospitalar rico em bactérias patogênicas Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus sp e Escherichia coli com a característica de multi-resistência aos antibióticos. Foram coletadas 60 amostras ( 20 amostras para identificar Pseudomonas aeruginosa, 20 para Staphylococcus sp. e 20 para identificar Escherichia coli) no esgoto do Hospital Cruz Vermelha – PR onde o tratamento é baseado na adição de hipoclorito de sódio como forma de desinfecção, sendo este divididos em 3 pontos: H1(entrada do esgoto no sistema de tratamento), H2 (saída do esgoto após passar pelo sistema de tratamento) e H3 (saída do esgoto após passar pelo sistema de tratamento com frasco de coleta possuindo tiussulfato de sódio). Para confirmação da possível contaminação do sistema de coleta publica de esgoto por estas bactérias provenientes de hospitais, foram realizadas 36 coletas (12 amostras para identificar Pseudomonas aeruginosa, 12 amostras para Staphylococcus sp. e 12 amostras para Escherichia coli) no sistema de tratamento municipal que utiliza o RALF como forma de tratamento (SANEPAR Atuba-Sul). As amostras foram coletadas em dois pontos: S1 (entrada do esgoto no sistema de tratamento) e S2 (saída do esgoto do sistema de tratamento para o Rio Atuba). O resultado foi comparado com a Resolução CONAMA 357/05 que determina os parâmetros de despejo de acordo com a classificação do rio. Como resultado das análises do esgoto do hospital foi identificada a presença da bactéria Pseudomonas aeruginosa em 19 amostras, 19 amostras positivas para Staphylococcus sp. e 13 amostras confirmadas a presença de Escherichia coli. Nos estudos da SANEPAR foram confirmadas a presença de 11 amostras de Pseudomonas aeruginosa, 12 análises positivas para Staphylococcus sp. e 12 amostras positivas da bactéria Escherichia coli. Para as cepas identificadas foram realizados 4 teste de resistência utilizando os discos de difusão para Pseudomonas aeruginosa, amicacina, cefalotina, ceftazidima, gentamicina, imipinem, norfloxacina, sulfa-trimetropim onde no hospital e no sistema de tratamento municipal o antibiótico cefalotina e tetraciclina. Para as bactérias Staphylococcus sp. e Escherichia coli o teste de resistência foram feitos utilizando-se os antibióticos amoxicilina, amicacina, ampicilina, cefalotina, ceftazidima, gentamicina, imipinem, norfloxacina, sulfa-trimetropim e tetraciclina. As cepas das três bactérias identificadas apresentaram alto índice de resistência aos antibióticos testados. Os perfis de resistência das cepas isoladas do hospital foram semelhantes aos das isoladas na ETE. A partir dos resultados obtidos, pôde-se concluir que sistema proposto pelo hospital para o pré-tratamento do esgoto oriundo da UTI, não está sendo eficiente. Também, verificou-se que o esgoto hospitalar pode influenciar o conteúdo de microrganismos patogênicos nas ETEs. |