Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Aline Carla Araújo
 |
Orientador(a): |
Lopes, Alexandre Dias
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Cidade de São Paulo
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Mestrado em Fisioterapia
|
Departamento: |
Pós-Graduação
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1165
|
Resumo: |
INTRODUÇÃO: Muito se especula sobre a influência de fatores como o alinhamento dos membros inferiores e o desenvolvimento de lesões musculoesqueléticas em praticantes de corrida, porém poucas evidências sustentam esta hipótese. Objetivo: Descrever as características de alinhamento anatômico dos membros inferiores, verificar a prevalência e incidência das lesões musculoesqueléticas relacionadas à corrida, analisar as associações entre as características de alinhamento anatômico e estas lesões, assim como descrever as principais lesões entre os corredores e as regiões anatômicas mais acometidas. Método: Estudos transversal e de coorte prospectivo composto por 89 corredores recreacionais que foram submetidos à avaliação bilateral do ângulo Q, ângulo subtalar, índice do arco plantar e discrepância de comprimento dos membros inferiores e foram acompanhados por um período de 12 semanas. Foram realizadas análises descritivas e verificação da associação entre as características de alinhamento anatômico dos corredores e as lesões apresentadas. A incidência de lesões foi calculada através de análise de sobrevivência e a associação entre possíveis fatores de risco e tempo de lesão foi determinada através do modelo de regressão de Cox. Resultados: Participaram do estudo corredores com idade média de 44 (DP=10) anos, sem grandes alterações no alinhamento dos membros inferiores e que apresentaram associação entre a discrepância de ângulos Q e o histórico de lesões musculoesqueléticas relacionadas à corrida nos últimos 12 meses. Não houve associação entre as novas lesões apresentadas pelos corredores e as características de alinhamento anatômico dos membros inferiores. A prevalência de lesões musculoesqueléticas relacionadas à corrida foi de 61,8%, a incidência das mesmas foi de 27%, sendo as tendinopatias e as lesões musculares as lesões mais comuns e o joelho e a perna as regiões mais acometidas. Conclusões: Foi possível identificar a associação entre a discrepância de ângulos Q com as lesões em corredores, que apresentaram a tendinopatia e as lesões musculares com as principais lesões e o joelho e a perna como as regiões anatômicas mais acometidas |