Colonialismo, administração e iluminismo: história da administração pública colonial e imperial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Araujo , Marcos Dias de
Orientador(a): Ferreira, Fabio Vizeu lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: PPG1
Departamento: Administração
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/3980
Resumo: Nos estudos de história da administração, persiste a ênfase no período de 1930 em diante quando a administração racional teria sido implementada no Estado e nas empresas em larga escala. A presente pesquisa volta-se para o Brasil colonial, um período distante daquele para mostrar os primeiros momentos de racionalização e mudança de perspectiva das maneiras tradicionais de administrar a coisa pública. Metodologicamente, o estudo se configura como uma pesquisa historiográfica de caráter bibliográfico para entender as estruturas iniciais da colonização e seu estabelecimento nos diversos territórios americanos. Com a ilustração e o governo pombalino, a administração do Império português se transforma numa tensão entre a racionalização ilustrada e as relações anteriores de poder. As cartas e documentos pombalinos foram estudados mostrando essa tentativa de moralizar, organizar e formar melhores servidores que serviriam de exemplo por sua conduta para os demais funcionários. No final do trabalho, é ressaltada a duração desta formação pombalina e a consequente tensão com os poderes locais no início do Brasil Império até 1844, quando uma geração exclusivamente brasileira e treinada de corpo burocrático surge. Concluímos a tese defendendo a ideia de que a racionalização administrativa não começou no século XX ou XIX, mas no XVIII, numa lenta espiral que culminou nos esforços tardios de combate da corrupção local e de formação dos funcionários mais bem preparados para lidar com os desafios do mundo capitalista e tecnológico do século XIX e XX.