Um aspirante a conselheiro imperial: Varnhagen nos bastidores da administração pública

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Almeida, Gisele Cristina Cipriani de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18799
Resumo: Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), o Visconde de Porto Seguro, notabilizou-se por suas contribuições à historiografia, considerado o “pai da história brasileira”. Porém, Varnhagen não se dedicou apenas aos domínios da história e ao campo das letras. Pertenceu aos quadros da burocracia imperial, onde fez carreira como diplomata, atuou em importantes comissões no Ministério dos Negócios Estrangeiros e foi ministro residente do Império em diversos países. Funcionário do alto escalão do aparato de Estado, Varnhagen privou da intimidade do Imperador D. Pedro II, com quem se correspondeu por décadas. A análise das cartas de Varnhagen para o Imperador, bem como das monografias “Memória da Administração Pública”, “Memorial Orgânico” e “A questão da capital: marítima ou interior?” evidenciam a ambição do Visconde de participar de maneira mais efetiva da gestão do Estado, talvez até como uma espécie de conselheiro particular do Imperador. Esta tese tem por objetivo evidenciar algumas iniciativas do Visconde que ultrapassam as dimensões do ofício de diplomata e a atuação como homem de letras.