Potencial modulador da própolis marrom de araucária sobre o processo inflamatório, analgesia e artrite reumatoide

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Pereira, Poliana Marques lattes
Orientador(a): Furtado, Ricardo Duarte
Banca de defesa: Ferreira, Jair Camargo lattes, Nogueira, Flávia Aparecida Resende lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Ciência Animal
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/3927
Resumo: A própolis marrom é um material balsâmico e resinoso, sendo encontrada em todo o território brasileiro, especialmente nas regiões Sul e Sudeste. Sabendo que a composição química da própolis marrom pode mudar de acordo com o local e a origem botânica de onde é coletada, este trabalho visa avaliar a atividade de hiperalgesia mecânica e térmica, o potencial anti-inflamatório e terapêutico sobre a artrite, como também o perfil toxicológico da própolis marrom de Araucária obtida no projeto temático (2017/04138- 8). A hiperalgesia foi avaliada quanto a sensibilidade mecânica e térmica com e sem processo inflamatório. A atividade anti-inflamatória foi avaliada pelo volume e migração celular no edema de pata induzido por carragenina. A artrite reumatoide induzida por colágeno foi avaliada pela nocicepção mecânica e térmica na superfície plantar, e mecânica nas articulações femorotibial e caudais, avaliação do volume plantar, avaliação histopatológica de estruturas da cauda e radiografia. A toxicidade foi avaliada por exames laboratoriais de AST, ALT, creatinina e ureia, e avaliação ponderal. Os resultados mostram que a própolis marrom apresenta atividade anti-inflamatória efetiva na dose de 90 mg/kg, podendo este efeito ser associado a inibição de prostaglandinas. Além disso, apresenta efeito sobre a nocicepção mecânica mediado pela inibição do processo inflamatório. A própolis marrom na dose de 90 mg/kg mostrou potencial para tratamento da artrite observado pela analgesia mecânica nas articulações femorotibial e caudais, pela avaliação do espaço articular femorotibial e caudais e pela redução do volume plantar. A própolis, nas doses testadas, não apresentou hepatotoxicidade e nefrotoxicidade. Desta forma, este trabalho busca contribuir para melhor entendimento da ação da própolis marrom de Araucária, permitindo agregar valor ao produto e explorar seu potencial mercadológico, além de maior segurança e eficácia em utilizações clínicas futuras. PALAVRAS-CHAVE: CIA; Carragenina; Etnofarmacologia; Nocicepção