Influência do envelhecimento sobre o condicionamento físico de bombeiros militares de Maringá - PR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: CASTILHO, Mario Moreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil
UNICESUMAR
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/517
Resumo: O presente estudo tem como objetivo verificar se a prática da atividade física atenua os efeitos do envelhecimento em bombeiros militares e lhes permite manter a condição física necessária para o desempenho das suas funções e ainda, comparar a sua condição física nos testes realizados nos anos de 1995, 2002 e 2012. A amostra foi composta por 38 Bombeiros Militares, do sexo masculino, pertencentes ao 5º Grupamento de Bombeiros Militar de Maringá, Paraná. No início de cada etapa da pesquisa, a faixa etária dos Bombeiros Militares foi de, respectivamente, 25 a 35, 32 a 42 e 43 a 53 anos de idade. Trata-se de uma pesquisa descritiva longitudinal cujos dados foram coletados nos anos de 1995, 2002 e 2012, que constou do teste de corrida em 12 minutos, para verificar a capacidade aeróbica e o consumo máximo de oxigênio; do teste em velocidade de 40 segundos, a fim de verificar a potência anaeróbica, e a avaliação da composição corporal, para verificar o índice de massa corporal, através do método de bioimpedância. A comparação dos resultados, obtidos nos anos de 1995 e 2002, mostrou que, no teste de corrida em 12 minutos, a atividade física que realizavam contribuiu para manter o nível de aptidão física, mesmo com a alteração da idade. No teste em velocidade de 40 segundos, verificou-se uma perda percentual relativamente baixa da potência anaeróbica em relação ao padrão esperado para as duas primeiras avaliações e que, o índice de massa corporal praticamente se manteve no limite da pontuação máxima sugerida para sua faixa etária. Os dados da terceira avaliação, realizada em 2012, foram correlacionados com os das duas anteriores a fim de comparar a condição física nos três momentos, e se, após o período de 17 anos decorridos da primeira avaliação esta população encontra-se dentro dos padrões de rendimento para o bom desempenho das funções que a sua profissão exige. Conclui-se que, com o tempo, o condicionamento físico e a composição corporal dos Bombeiros Militares pesquisados sofreram alterações, que podem ter sido atribuídos ao processo de envelhecimento e que, porém, tais resultados poderiam ter sido minimizados com a continuidade da prática da atividade física durante a rotina diária de atividades obrigatórias durante o turno de trabalho desta população.