Estresse ocupacional e qualidade de vida do enfermeiro em um hospital filantrópico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: VIEIRA, Graziela Clementina Galvani
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil
Promoção da Saúde (Mestrado)
UNICESUMAR
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/5976
Resumo: O estresse ocupacional vem repercutindo no mundo do trabalho, acometendo o trabalhador, as instituições e até mesmo, a sociedade. Em especial, na qualidade de vida do trabalhador provocando sintomas de natureza física, psicológicas e comportamentais, comprometendo a qualidade de vida. Este estudo verificou o estresse ocupacional e a qualidade de vida de enfermeiros de um Hospital Geral Filantrópico, na cidade de Campo Mourão-PR. Estudo de natureza mista, de caráter descritivo-exploratório, do tipo transversal, com amostra de conveniência. Para verificar a prevalência, sintomatologia e a fase em que se encontram o enfermeiro do estresse ocupacional, foi utilizado o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL). Por outro lado, para avaliar a qualidade de vida, foi utilizado o questionário WHOQOL-bref, e ainda, para identificar a percepção dos enfermeiros sobre a qualidade de vida e o estresse ocupacional foi aplicado um roteiro semiestruturado. A coleta de dados ocorreu entre os meses de fevereiro a março de 2017. Os resultados demonstraram que 09 (37%) dos enfermeiros apresentavam estresse, sendo que destes, 08 (89%) encontravam-se na fase de resistência, 01 (11%) na fase de quase exaustão, 07 (78%) com predominância de sintomas psicológicos, dos 15 enfermeiros que não apresentaram estresse (60%) apresentavam sintomas físicos e psicológicos juntos, e apenas 02 (13%) não apresentaram nenhum sintoma. Em relação à qualidade de vida, na avaliação geral pelo enfermeiro, o domínio meio ambiente apresentou a menor média, tendo o menor escore na faceta recurso financeiro e o domínio físico a maior média. Nas entrevistas, os enfermeiros admitiram que o estresse ocupacional interfere na qualidade de vida. É extremamente relevante que os gestores e o próprio indivíduo percebam e identifiquem os estressores, quando identificados é possível adotar medidas de enfrentamento do estresse ocupacional mais assertivo com intento de diminuir ou interromper este processo, possibilitando a promoção da QV (qualidade de vida).