Sexualidade adulta: um estudo sobre a atuação do (a) psicólogo (a): desafios e contradições

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: MARIUSSI, Eliany Regina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil
UNICESUMAR
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/508
Resumo: O presente estudo versa sobre a realidade cultural e educacional brasileira no que tange a sexualidade. Atualmente, este assunto vem sofrendo muitas transformações e tem sido alvo de controvérsias e críticas importantes para futuras mudanças. A legitimação desta pesquisa está em tornar evidente a incongruência da formação do psicólogo clínico com o mundo atual e, ainda, mostrar como estão encobertas as necessidades nos cuidados da formação desse profissional de área tão subjetiva como é o psicólogo clínico, em relação à sexualidade. A pesquisa tem como referência metodológica a construção histórica cultural. Teoricamente, alicerçamos a discussão tomando como base a defesa de que a educação sexual se faz necessária quando falamos em formação educacional do indivíduo. Esta lição deve começar em casa e dar continuidade nos primeiros anos nas instituições escolares, e principalmente fazendo parte do curso de formação em psicologia, porém não temos vivenciado isso na prática em toda sua amplitude. Sob essa perspectiva, parece inevitável que muitos tabus do profissional da psicologia configurem-se como «fantasmas» que continuam a assombrar a vida psíquica deste profissional. A pesquisa de campo ocorreu em dois momentos: primeiro foi elaborada uma proposta de formação continuada para que o psicólogo possa trabalhar com as queixas de disfunções sexuais femininas dentro do consultório, para tanto foram avaliadas cinco profissionais que atuam em clínica. Inicialmente, foi realizado o processo de formação (exposição teórica do conteúdo), em seguida houve o acompanhamento com supervisão para auxiliar no emprego do conteúdo aprendido durante o curso, além de orientações para sanar as dificuldades que poderiam ocorrer. Verificou-se que as profissionais não se sentiram aptas para atender problemas sexuais, mostraram-se inseguras para o emprego do conhecimento em suas práticas clínicas. Na segunda etapa, realizada com uma dessas psicólogas, foi aplicado o método “análise da história de vida”, no qual se concluiu que a falta de educação sexual em casa, pelos pais, e de educação sexual no âmbito escolar, somada as experiências pessoais frustradas e parceiros sem habilidades sexuais reforçam o despreparo das profissionais da psicologia a atuarem de forma mais direta com este assunto.