O funcionamento dos sistemas de rede de atenção à saúde do Município de Penápolis - SP, na perspectiva dos profissionais de enfermagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: MARQUES, Ulisses Bueno Junior
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil
UNICESUMAR
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
SUS
UBS
Link de acesso: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/567
Resumo: A proposta deste trabalho é conhecer o funcionamento das RAS – Redes de Atenção a Saúde do Município de Penápolis/SP, de acordo com a perspectiva dos profissionais de enfermagem que fazem parte das unidades de atendimento. As RAS serão classificadas a partir do protocolo proposto por Mendes, que se fundamenta com a identificação dos princípios que norteiam o SUS (Sistema Único de Saúde) e as Redes de Atenção à Saúde nas unidades, por se acreditar que para um bom andamento e operacionalização destas redes é fundamental a presença e a boa operalização destes princípios. Trata-se de um estudo de campo quantitativo. Foi encaminhado por meio de instrumento estruturado (questionário), composto por questões que avaliaram o conhecimento destes profissionais sobre suas unidades em duas dimensões (1-População e 2-Atenção Primária a Saúde – APS). Estas questões receberam pontuações que variam de 0 a 3 pontos cada. Responderam os questionários trinta e oito profissionais que trabalham e que estão presentes em vários setores destas unidades. Após a aplicação do questionário, somaram-se os pontos totais alcançados pelos profissionais de cada unidade, buscando fazer a classificação destas unidades. Estes valores alcançados permitem classificá-las em: fragmentadas, incipientes, avançadas e integradas para atuarem como rede. A avaliação individual final de cada unidade apresentou resultados na sua maioria muito bons, com exceção das UBS do Jardim Tropical e Silvia Covas, que a soma de suas notas, classificou as unidades como fragmentadas e incipientes para atuarem como rede de atenção. Já a avaliação das outras UBS e Macros mostraram um resultado satisfatório, classificando-as como avançadas e integralizadas para atuarem como rede de atenção. Assim fica claro não são estes princípios, os motivos das reclamações feitas pela comunidade, e que as RAS do município utilizam os conceitos de rede como norteadores de seus programas e atividades. Quando se buscou um aprofundamento destas informações (formada pela seleção dos escores zero e um) foi possível a identificação também de áreas críticas no desempenho das unidades, como a menor percepção destes profissionais, no que se refere à dimensão II ou componente APS.