Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Jane Clezia Batista de Sá |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/20.500.11896/4514
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Resumo: |
O presente trabalho de pesquisa tece relação entre duas áreas das Ciências Humanas, o Direito e a Educação, pela perspectiva da educação como direito fundamental, direito humano, e pela perspectiva da educação antirracista, compreendendo a educação como espaço de conquista de outros direitos humanos. Desse modo, considerando que o processo educacional não se limita a espaços escolares, e que outros espaços educativos compartilham o compromisso social e ético de produzir experiências que valorizam práticas solidárias, as quais atendem diferentes necessidades humanas, a educação antirracista funciona como um processo em que se constrói o conhecimento necessário para a transformação da realidade, no contexto da diversidade. Nesse diapasão, visando responder “como os espaços não formal, podem, por meio de práticas educativas embasadas nos princípios de direitos humanos, fomentar a educação antirracista?” bem como ampliar o debate acerca dos diretos humanos nesses espaços, o presente trabalho tem como objetivo geral compreender o papel de espaço de educação não formal na construção de práticas educativas voltadas para a educação antirracista. No tocante ao desenho metodológico, a abordagem é qualitativa, ancorada no paradigma decolonial, tendo como método a pesquisa investigação – ação –participante (com base no conceito de Fals Borda), se utilizando do dispositivo de pesquisa, intervenção e análise, o círculo virtual temático, inspirado nos Círculos de Cultura de Paulo Freire, no qual o diálogo horizontalizado é fundamental pois fundado na tensão dialética entre o conhecimento acadêmico e o conhecimento popular. Como dispositivo de construção de dados também teremos a análise documental. Como resultado da pesquisa construímos o presente Relatório de Pesquisa, no qual intervenções e contribuições do campo, as vivências, experiências e denúncias das participantes referentes a situações de racismo serviram de fortalecimento para fomentar o debate acerca de direitos humanos e educação antirracista. Ademais, a formação da pesquisadora e dos participantes da pesquisa restou evidenciado ao longo das intervenções no campo. A análise demonstrou a existência de racismo estrutural no lócus da pesquisa, bem como a necessidade diária de “aprender a desaprender, e aprender a reaprender”, como exercício diário e constante na luta pela educação antirracista. Com a pesquisa, construímos, a partir das experiências, registro e memória que informam estratégias, programas e pedagogias a serem compartilhados com outros atores sociais, chamando-os a sua responsabilidade social sobre as práticas de educação em direitos humanos e educação antirracista. |