Da usina de luz à energia elétrica de Paulo Afonso: modernização e eletrificação urbana em Itaberaba/Ba (1938/1971)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Lima, Alcides de Jesus
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado da Bahia
Programa de Pós-Graduação em História Regional e Local
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/7848
Resumo: O processo de eletrificação urbana se qualifica como um dos principais projetos de modernização da cidade de Itaberaba entre 1938-1971. Tal processo se constitui o objetivo central deste estudo. Inserida no contexto da ideia de civilizar a cidade, a eletricidade foi associada a outros mecanismos que visavam a superação das práticas que em meados do século XX foram localmente eleitas como anti-civilizadas. A iluminação pública assumiu uma centralidade e para modernizá-la, introduziu-se a energia elétrica em 1938. Tal fato possibilitou a entrada da cidade no clube dos centros urbanos baianos, cujos lampiões a querosene/gás já haviam sido desativados. Consideramos que a expansão da eletricidade no interior da Bahia só ocorreu a partir das políticas estatais dos anos 1950. No mesmo período, o crescimento urbano no Estado também se acentuou, aumentando a demanda pela energia elétrica. A usina de luz, nos primeiros vinte anos de existência em Itaberaba, pouco contribuiu para a conformação do status de cidade civilizada. A criação da Coelba pelo governo baiano em 1959 e os planos de eletrificação do Departamento de Energia da Bahia e da Chesf geraram boas expectativas entre alguns políticos locais. Nesse sentido, analisamos as tentativas das autoridades municipais em estabelecer um convênio com a Coelba, o serviço de luz sob o controle da CERNE e os anseios pela energia elétrica de Paulo Afonso no curso da década de 1960.