Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Débora Dornelas Belchior |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/51044
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Resumo: |
Introdução: A dermatite atópica (DA) e a psoríase são doenças multifatoriais que ocorrem devido a uma complexa interação entre fatores genéticos e ambientais. Nosso objetivo é calcular a prevalência de DA e psoríase em um banco de dados de 775.995 pacientes indígenas brasileiros. Métodos: Acessamos o Sistema de Informação para Atenção à Saúde Indígena (SIASI) versão 4.0, sistema nacional responsável por agrupar 34 Distritos Sanitários Indígenas. Buscamos indexadores que classificassem as doenças-alvo de acordo com a Classificação Internacional de Doenças – 10 (CID-10). O desenvolvimento social e econômico de cada comunidade foi avaliado de acordo com uma proxy baseada nas taxas de mortalidade infantil. A prevalência das doenças no período foi comparada usando um método ecológico. Resultados: Foram identificados os prontuários de 15.055 pacientes com DA e 988 pacientes com diagnóstico de psoríase. A prevalência de DA na população total foi de 194,01/10.000 (1,94%) e a prevalência de psoríase foi de 25,39/10.000 (0,13%) pacientes. A prevalência de DA e psoríase foi menor no território Yanomami, o Distrito Sanitário indígena mais isolado quando comparado aos Distritos localizados em áreas mais desenvolvidas localizadas nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. A prevalência de DA foi inversamente relacionada às taxas locais de mortalidade infantil. Conclusões: Embora menos frequentes do que na população geral, a DA e a psoríase ainda são morbidades cutâneas relevantes nas comunidades indígenas brasileiras. Comunidades indígenas remotas apresentaram valores de prevalência mais baixos, provavelmente refletindo fatores genéticos e ambientais específicos. |