Comparação entre os métodos não invasivos e biopsia hepática na avaliação do grau de fibrose e esteatose em pacientes com doença hepática gordurosa não alcoólica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Rodrigues Neto, Álvaro Modesto da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unb.br/handle/10482/38247
Resumo: Introdução: A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) define um espectro de doenças relacionadas ao acúmulo de gordura no fígado não associada à ingestão de álcool, que inclui a esteatose hepática, a esteatohepatite não alcoólica, cirrose e carcinoma hepatocelular. Essa doença, cada vez mais prevalente, tem uma fisiopatologia complexa que se correlaciona com comorbidades como a hipertensão arterial sistêmica (HAS), resistência a insulina (RI)/diabetes melitos (DM), dislipidemia (DLP) e obesidade. A quantificação do grau de fibrose dos pacientes com DHGNA se faz importante e o padrão ouro para essa quantificação é a análise histológica de fragmento hepático obtido por biópsia. Entretanto, alternativas não invasivas tem se apresentado como promissoras nessa avaliação. Materiais e métodos: O presente estudo buscou comparar o grau de concordância na quantificação de esteatose e fibrose aferida pelos métodos não invasivos (escores clínicos, elastografia transitória e elastografia por ressonância magnética) com a biópsia hepática. A amostra de conveniência do estudo foi formada por pacientes do ambulatório de DHGNA do Hospital Universitário de Brasília, e totalizou 20 pacientes submetidos aos testes anteriormente citados. Foi aplicado o teste Kappa para avaliar a concordância entre os métodos. Também foram avaliados HAS, DM, DLP e obesidade como fatores de risco independentes para esteatose, inflamação e fibrose hepáticas, através da comparação das médias de cada uma das variáveis entre os grupos com e sem cada uma das comorbidades. Resultados e discussão: Os resultados encontrados sugerem o escore APRI e a elastografia transitória como boas opções para quntificação da fibrose hepática em pacientes com DHGNA, podendo assim diminuir utilização de estratégias invasivas na avaliação desses pacientes. Os pacientes com DHGNA e DM apresentaram maior grau de inflamação e fibrose, sem diferença em relação à esteatose.