Totalidade urbana e totalidade mundo : as cidades coloniais face à patrimonialização global

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Costa, Everaldo Batista da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unb.br/handle/10482/9533
Resumo: Ouro Preto e Diamantina – cidades barroco-rococó mineiras do Brasil Setecentista – são tratadas, neste doutorado, como totalidades urbanas inseridas no processo que conceitualizamos como patrimonialização global. Essa abordagem exigiu-nos uma periodização para o entendimento da ressignificação simbólica dessas cidades, cujos momentos imbricados desse processo são: 1. as cidades coloniais como particularidade de um devenir universal – gênese e incipiência do movimento histórico do patrimônio no Brasil; 2. as cidades coloniais como territórios de identidade nacional; 3. as cidades coloniais como territórios de identidade do capital; 4. as cidades coloniais emergentes enquanto cidades-patrimônio-mercadoria, na fase mais notória da patrimonialização global, que reinventa o barroco e estimula a “recolonização” dos centros históricos brasileiros; e 5. as cidades coloniais barrocas como possibilidade de vir a ser, de empoderamento dos bens materiais-simbólicos por parte da população. Tal periodização – pensada na perspectiva dialética do espaço geográfico – favorece a análise do ordenamento socioterritorial de Ouro Preto e Diamantina para além dos limites do tombamento federal, de maneira que a relação políticas urbanas e políticas de patrimônio é apontada como a condição primeira ao empoderamento deste Patrimônio Mundial mineiro, por parte de sua população local.