Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Clementino, Elisângela dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/51646
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Resumo: |
A pesquisa analisa criticamente em prospecção o posicionamento e a percepção de docentes do 9º ano do Ensino Fundamental quanto a admitir ou não que os estudantes façam uso da inteligência artificial (IA) para a pesquisa escolar que resulte no texto escrito híbrido (IA e humano). O estudo aborda conceitos relacionados à educação e comunicação (Freire, 1976, 1983, 1989, 1992, 1996, 1998, 2011, 2021), pensamento prospectivo (Thiesen; Garcez; Guimaraes, 2011; Reche; Ramos; Vils, 2011; Turing, 1950), texto escrito híbrido (Lopes; Comas Forgas; Cerdà Navarro, 2024), inteligência artificial (Russel; Norvig, 2004), concepção de pesquisa (Demo, 1941, 2011, 2015) e documentos legais sobre a educação digital e às diretrizes curriculares. A pesquisa é qualitativa e se utiliza da análise de conteúdo de Bardin (1977) e a triangulação de dados de Triviños (1987). Foram entrevistados dez docentes do 9º ano do Ensino Fundamental de uma Escola Pública de Ceilândia - Distrito Federal. Dos 10 (dez) docentes entrevistados, 3 (três) não admitem que os estudantes façam o uso da IA para a pesquisa escolar, resultando em texto escrito híbrido. Por outro lado, 7 (sete) docentes admitem de forma condicional o uso da IA nas atividades pedagógicas realizadas em sala de aula. Os “desafios” à escrita de textos híbridos no Ensino Fundamental estão relacionados às seguintes subcategorias e frequências: maturidade ética e moral [9], autoria [4], interesse [2], criatividade [2], aprender com a IA [1], desejo [1] e assimilação [1]. A subcategoria dominante em conexão aos “desafios” ao texto escrito híbrido é a “maturidade ética e moral” dos estudantes. Em “riscos”, emergem como subcategorias e indicadores: plágio [8], perder o senso crítico [6], descuido [5], dependência [3], perdas no aprofundamento [1], atraso cognitivo [1], conhecimento artificial [1], falta de leitura [1], perder a essência [1] e perder a identidade [1]. Os “riscos” em relação ao texto escrito híbrido se associam, principalmente, ao “plágio”. A admissibilidade condicionada à apropriação da IA em parte do texto escrito está associada às categorias “formação” [4]; autoridade docente [1], moral e ética [1], validade [1], indução [1], tipo de texto [1], metodologia [1] e avaliação [1]. As instituições educacionais devem priorizar uma agenda de reflexões e práticas que promovam a pedagogia crítica sobre as apropriações da IA generativa no Ensino Fundamental, envolvendo os docentes e os estudantes, com foco nos aspectos implicados na produção de textos escritos híbridos. |