Caminhos fúngicos : etnografia de um projeto de inovação com cogumelos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Neuen, João Phillip Tilopa Barbosa de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unb.br/handle/10482/51789
Resumo: O presente trabalho etnográfico se dedica e acompanhar uma empresa de cogumelos brasileira estabelecida em Portugal, durante grande parte do período de sua existência. Mesmo com uma história conturbada, a Shimejito nunca desistiu de trabalhar com cogumelos, o que contribuiu para que eles se tornassem o fio condutor da minha narrativa. Em torno deles, uma série de discursos, práticas e relações foram construídas, envolvendo vários elementos heterogêneos. Para entender como eles se juntam, tento fazer uma “antropologia das associações”, onde os fungos são, em grande medida, os meus guias em meio ao labirinto traçado pela empresa. Neste sentido, passando pelas fases de construção, desestruturação e retomada vividas pelo projeto, sigo estes seres até o final do trabalho, para ver onde eles me levam e, portanto, levam a Shimejito também. Fungos tornaram-se um tema recorrente em antropologia, devido, principalmente, ao trabalho de Anna Tsing, o que não gerou, no entanto, uma grande busca por este objeto de estudo. Meu objetivo, neste sentido, é tentar prolongar um pouco mais a relevância dos fungos para a antropologia, mostrando-os em outros discursos, práticas e associações.