Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, João Victor de Farias e |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/51679
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Resumo: |
Pensar sobre disposições depende sobremaneira de como alguém pensa relações causais. A natureza das disposições traz consigo uma dificuldade notável, visto que o disposicional se resume à capacidade de realizar aquilo mesmo que não está fazendo no momento. Lidar com essa dificuldade exige do teórico atribuir a essas propriedades elementos usualmente tidos como mentais. Contudo, há um atrito não resolvido nessa posição em torno do conceito de mente a ser defendido. A nosso ver, esse atrito pode ser capturado em um dilema: aceitar a analogia entre o disposicional e o intencional não implica inferir a identidade entre o físico e o mental se isso significa aceitar o pampsiquismo; contudo, no que concerne o realismo de poderes, a analogia deve ser verdadeira. O disposicionalista que deseja falar do mental enfrenta uma escolha: ou o teórico desiste dos seus propósitos explicativos sobre o mental, ou é levado a admitir que o pampsiquismo é a única opção plausível condizente com o seu realismo de disposições. O nosso trabalho tem por objetivo providenciar uma apropriação inteligível desse dilema. |