Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2024 |
| Autor(a) principal: |
Seixas, Fernanda Marques |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/51982
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Resumo: |
O surto psicótico agudo é uma importante causa de sofrimento mental e internação psiquiátrica. A terapêutica mais indicada para esses quadros clínicos são os chamados antipsicóticos de segunda geração, sendo a clozapina e a olanzapina, fármacos comumente empregados no Brasil. Ainda há pouca literatura que embasa a escolha dos diferentes tipos de antipsicóticos atípicos disponíveis, fazendo com que, na prática, a escolha da medicação seja baseada em critérios subjetivos. Estudos recentes mostraram aplicabilidade dos métodos de análise de grafos na caracterização da conexão da fala nas fases iniciais da psicose. Trata-se de um instrumento simples, de fácil acesso e que pode ser inserido na prática clínica dos atendimentos assistenciais. Este projeto avaliou 20 pacientes em surto psicótico agudo internados na enfermaria do Hospital São Vicente de Paulo (Brasília, Brasil) e realizou a análise de grafos da fala dos pacientes em tratamento com clozapina ou com olanzapina. Foram realizadas duas avaliações, sendo a primeira no início do tratamento ou antes da introdução da terapêutica medicamentosa. Os pacientes foram submetidos a um protocolo de avaliação clínica e aplicação de escalas psicométricas (PANSS e BPRS). Os discursos foram gravados, transcritos e analisados por meio do aplicativo Speech Graphs. Na segunda avaliação, os pacientes realizaram o mesmo protocolo, após terem utilizado os antipsicóticos atípicos clozapina ou olanzapina por 8 semanas. Os gráficos gerados foram utilizados para avaliar possíveis marcadores de gravidade expressos nos atributos de grafos e evolução clínica da desorganização do pensamento com o uso dos dois diferentes antipsicóticos. A resposta clínica, no que tange a melhora de sintomas positivos e negativos, foi avaliada por meio da análise das escalas aplicadas. O estudo demonstrou superioridade terapêutica da clozapina na análise das escalas e discreta superioridade dessa medicação na análise dos grafos. A caracterização computacional dos diferentes tipos de sintomas no surto psicótico pode auxiliar em escolhas terapêuticas mais racionais, levando a um melhor tratamento para o paciente, redução do tempo de internação e do sofrimento psíquico. |
