Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Tavares, Ronald Ferreira dos Santos Gomes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/51495
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Resumo: |
O presente estudo busca compreender de que modo os moradores dos sertões da Capitania do Siará Grande, entre os anos de 1709 a 1792, no âmbito do cotidiano, sobretudo nos seus espaços domésticos, se conectaram ou não com a religiosidade institucionalizada no período colonial. O locus “sertão” será compreendido como categoria dinâmica e polissêmica, que, no contexto dos processos de conquistas territorial e espiritual, chegou a ser considerada a antítese do conceito de “civilização” à época difundido. Foram utilizadas como fontes principais, dentre outras, a documentação produzida pelo Santo Ofício, os inventários e testamentos dos moradores da Capitania, em especial da Ribeira do Jaguaribe, além dos registros encontrados nos arquivos das paróquias locais. O referencial teórico baseou-se na Teoria do Campo Religioso, defendida por Pierre Bourdieu, o qual entende, na esteira do que já era sinalizado por Max Weber, a prestação do sagrado como um jogo de trocas, sob o destaque de três agentes: o profeta, o feiticeiro e o sacerdote. Tais atores e suas práticas, em sua dimensão conflitual, inspiraram a nossa divisão de capítulos. As relações de poder e hierarquia travadas no corpo social não raro o perpassam e encontram eco nos espaços domésticos, de modo a também tornálos verdadeiros espelhos da sociedade em que estão inseridos e não simplesmente redutos apartados desta. |