"Na distância e largueza do sertão": administração e sedição nos sertões do Siará Grande (1682-1735)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Couto, Gustavo Melo
Orientador(a): Alveal, Carmen Margarida Oliveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31206
Resumo: Nas primeiras décadas do século XVIII, os conflitos mais violentos ocorridos na capitania do Ceará estavam ligados à questão de terra e foram empreendidos por duas famílias: a família Montes e a família Feitosa e outros grupos ligados a estes. Tais conflitos tornaramse mais frequentes à medida que se adentrou na capitania em direção aos seus sertões. Não se pode crer, contudo, que ao se falar em disputas por terras trata-se apenas de embates que tinham como objetivo final o espaço físico, considerando-se que em muitos casos pode-se identificar motivações diversas ligadas à honra, diferenciação social e poder. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo analisar os confrontos entre essas duas famílias, os quais foram acentuados com a criação da ouvidoria do Siará Grande no ano de 1723, a fim de que possa ser demonstrado como a conquista do interior desta capitania resultou na exacerbação da violência e que tal espaço foi produto direto das disputas entre o poder real e as ações dos poderosos locais.