Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Couto, Gustavo Melo |
Orientador(a): |
Alveal, Carmen Margarida Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31206
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Resumo: |
Nas primeiras décadas do século XVIII, os conflitos mais violentos ocorridos na capitania do Ceará estavam ligados à questão de terra e foram empreendidos por duas famílias: a família Montes e a família Feitosa e outros grupos ligados a estes. Tais conflitos tornaramse mais frequentes à medida que se adentrou na capitania em direção aos seus sertões. Não se pode crer, contudo, que ao se falar em disputas por terras trata-se apenas de embates que tinham como objetivo final o espaço físico, considerando-se que em muitos casos pode-se identificar motivações diversas ligadas à honra, diferenciação social e poder. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo analisar os confrontos entre essas duas famílias, os quais foram acentuados com a criação da ouvidoria do Siará Grande no ano de 1723, a fim de que possa ser demonstrado como a conquista do interior desta capitania resultou na exacerbação da violência e que tal espaço foi produto direto das disputas entre o poder real e as ações dos poderosos locais. |