Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Fonseca, Jeferson Ferreira da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11089
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Resumo: |
Objetivou-se estudar: (1) o efeito da administração de hCG sobre a concentração plasmática de progesterona em cabras em lactação durante a estação natural de acasalamento. Vinte e duas cabras da raça Alpina, após identificação de estro e acasalamento, foram aleatoriamente alocadas em dois tratamentos (T1 e T2). Os animais do T1 (n=12) receberam 1 mL de solução salina e os do T2 (n=13), 250 UI de hCG, por via intramuscular, no quinto dia do ciclo estral. Dois animais com ciclo estral curto e um com ninfomania foram excluídos do grupo controle. As concentrações plasmáticas de progesterona para T1 e T2 diferiram nos dias 13, 17 (P<0,005) e 21 (P<0,073). As taxas de gestação de 66,67 % (6/9) em T1 e 84,62 % (11/13) em T2 não diferiram (P>0,05). A administração de hCG pode ser indicada para elevar as concentrações plasmáticas de progesterona em cabras; (2) avaliar o efeito da administração de hCG sobre a performance reprodutiva de cabras Alpinas durante a estação de acasalamento natural. Um total de 180 cabras, sendo 32 nulíparas, 24 secas e 124 lactantes, após a identificação de estro e acasalamento, foi aleatoriamente distribuído, de acordo com a categoria, em dois tratamentos (T1 e T2). Os animais do T1 (n=89) receberam 1 mL de solução salina e os do T2 (n=91), 250 UI de hCG, por via intramuscular, no quinto dia do ciclo estral. Não houve diferença na performance reprodutiva entre os animais dos tratamentos; (3) avaliar um protocolo de indução de estro em três categorias de cabras da raça Alpina fora da estação de acasalamento: nulíparas (n=36), secas (40) e lactantes (n=42). Os animais receberam esponjas intravaginais contendo 60 mg de acetato de medroxiprogesterona (dia 0) por nove dias, administração de 200 UI de gonadotrofina coriônica eqüina (eCG) e 22,5 μg de PGF-2α (dia 8). As coletas de sangue foram efetuadas nos dias 0, 5, 8 e 9 para determinação da concentração plasmática de progesterona em 11 nulíparas, 13 secas e 11 lactantes. O percentual de animais que entraram em estro após a retirada da esponja não diferiu (P>0,05) entre as categorias, sendo 86,11 % (31/36) em nulíparas, 90,00 % (36/40) em secas e 95,24 % (40/42) em lactantes. Detectou-se correlação negativa (r=-0,32) entre a duração do estro e o intervalo da retirada da esponja ao início do estro (P<0,001). O estro sincronizado pode ser eficientemente induzido por meio de manipulação hormonal em cabras, independentemente da categoria animal. A produção endógena de progesterona é diminuída ou suprimida pela presença pela da esponja; (4) avaliar o efeito da administração de hCG sobre a concentração plasmática de progesterona e performance reprodutiva de cabras Alpinas com estro induzido, tratadas com hCG no quinto dia do ciclo estral. Um total de 118 cabras, sendo 36 nulíparas, 40 secas e 42 lactantes, recebeu esponjas intravaginais de 60 mg de acetato de medroxiprogesterona (dia 0) por nove dias, administração de 200 UI de eCG e 22,5 μg de PGF-2α (dia 8). Após detecção do estro e acasalamento, 102 cabras foram aleatoriamente distribuídas, de acordo com a categoria, em dois tratamentos (T1 e T2). Os animais do T1 (n=52) receberam 1 mL de solução salina e os do T2 (n=50) 250 UI de hCG, por via intramuscular, no quinto dia do ciclo estral. Cabras gestantes lactantes e não lactantes apresentaram concentrações plasmáticas de progesterona superiores às nulíparas a partir do 13o dia após a cobertura. Houve tendência de as concentrações plasmáticas de progesterona serem mais elevadas nos animais tratados com hCG nos dias 13 (P<0,076) e 28 (P<0,073), sendo mais elevadas nos dias 17 e 21 (P<0,05). Os resultados deste estudo sugerem que a administração de hCG no quinto dia do ciclo estral altera a função luteal em cabras com estro induzido artificialmente. (5) avaliar os efeitos da sincronização de estro, ovulação, concentrações plasmáticas de progesterona e fertilidade de cabras nulíparas das raças Alpina e Saanen, utilizando o análogo de prostaglandina (d-cloprostenol, PGF2-alfa) em programa de inseminação artificial. Dezenove cabras nulíparas das raças Alpina (n=10) e Saanen (n=9) receberam duas doses de 22,5 μg de prostaglandina intervaladas de 10 dias. Após a primeira e segunda aplicações, o estro foi monitorado a cada 12 e 4 horas, respectivamente, com auxílio de rufião. A concentração plasmática de progesterona (ng/mL) foi determinada a partir de amostras de sangue coletadas no dia do estro (1 a PGF2- alfa) e nos dias 5, 10, 15, 20, 25 e 30 subseqüentes. Após início do segundo estro, as cabras foram monitoradas por ultra-sonografia transretal (probe de 5 MHz) a cada quatro horas até pelo menos oito horas após a detecção da ovulação. A gestação foi verificada por ultra-sonografia transretal (probe de 5 MHz) nos dias 20, 25, 30, 35 e 90 após a inseminação, para detecção e confirmação da gestação, respectivamente. Os parâmetros avaliados não diferiram entre as raças (P>0,05). Cabras gestantes de ambas as raças apresentaram concentrações plasmáticas de progesterona superiores às não gestantes, 30 dias após a 1 a PGF-2α. A ovulação ocorreu, em média, 17,6 ± 10,7 h após o início do estro. Correlação positiva (r=0,57) foi detectada entre o tempo de ovulação e a duração do estro. Perdas embrionárias, 50% (3/6) em Alpinas e 75% (3/4) em Saanen, ocorreram antes dos 35 dias de gestação em ambas as raças. |