Degradação do corante Vermelho Congo em solução aquosa através de plasma obtido por eletrólise de alta tensão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Reis, Luis Gustavo Teixeira dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Agroquímica analítica; Agroquímica inorgânica e Físico-química; Agroquímica orgânica
Mestrado em Agroquímica
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/2078
Resumo: Devido à preocupação com o impacto ambiental e a necessidade da utilização dos corantes pelas indústrias têxteis, durante os últimos anos, vários estudos têm surgido para desenvolver novas tecnologias de tratamentos energéticos que permitam degradar compostos presentes em rejeitos industriais. Neste trabalho, é proposta a construção de um sistema para degradação de matéria orgânica, por eletrólise de alta tensão e baixa corrente, utilizando o Vermelho Congo (VC) como composto teste. Está técnica faz parte dos denominados Processos Oxidativos Avançados (POA) que se baseiam na geração de espécies altamente oxidantes, principalmente o radical hidroxil (OH.). O sistema utilizado é constituído de uma fonte de alimentação de alta tensão de corrente continua, uma cela termostatizada e dois eletrodos onde se estabelece o plasma. O cátodo é formado por um eletrodo de grafite espectroscópico e o ânodo formado por um eletrodo de platina selado em um tubo de vidro, com a ponta exposta formando um microeletrodo para contato com a solução. Em todas as amostras foi aplicado uma diferença de potencial de aproximadamente 580 volts para um intervalo de tempo total de 60 minutos de reação da degradação do VC. O acompanhamento da degradação do VC foi realizado através de varreduras espectrais na região de 600 a 400 nm, em alíquotas retiradas a cada dez minutos de contato com o plasma. Foram realizados estudos de variação do pH, características cinéticas, variação da concentração e pH inicial das soluções. Foi realizado também um estudo sobre as características da voltagem e corrente na solução. O sistema proposto para a degradação do VC sob plasma obtido por eletrólise de alta tensão causou aproximadamente 80% da degradação do composto em pH 6. Pode-se observar uma interferência do valor do pH inicial na taxa de degradação deste composto, ajustando o pH da amostra para 8 obteve-se 90% de degradação da solução. Foi calculada a constante de velocidade do processo, sendo que este obedece a lei de velocidade de primeira ordem. Foi calculada também a energia de ativação da reação (Ea), cujo valor foi de 834,31 J mol-1. A eletrólise por descarga elétrica é uma técnica com grande potencial para a degradação de compostos orgânicos.