Degradação de alisarina em solução aquosa, sob plasma obtido por eletrólise de alta tensão e baixa corrente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Griep, Viviane Nunes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Agroquímica analítica; Agroquímica inorgânica e Físico-química; Agroquímica orgânica
Mestrado em Agroquímica
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dye
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/2157
Resumo: Neste trabalho, é proposta a construção de um sistema para degradação de matéria orgânica, por eletrólise de alta tensão e baixa corrente, utilizando a alisarina como composto modelo. Está técnica faz parte de Processos Oxidativos Avançados (POA) que se baseiam na geração de espécies altamente oxidantes, principalmente o radical hidroxil (OH). Devido à preocupação com o impacto ambiental e a necessidade da utilização dos corantes pelas indústrias têxteis, durante os últimos anos, vários estudos têm surgido para desenvolver novas tecnologias de tratamentos energéticos que permitam degradar compostos presentes em rejeitos industriais. O sistema utilizado é constituído de uma fonte de alimentação de alta tensão de corrente continua, uma cela termostatizada e dois eletrodos onde se estabelece o plasma. O cátodo é formado por um eletrodo de grafite espectroscópico e o ânodo formado por um eletrodo de platina selado em um tubo de vidro, com a ponta exposta formando um microeletrodo para contato com a solução. Em todas as amostras foi aplicado uma diferença de potencial de 600 volts para um tempo total de 60 minutos de reação da degradação da alisarina a uma concentração de 1,05 x 10-4 mol L-1. O acompanhamento da degradação da alisarina foi realizado através de varreduras espectrais na região de 300 a 600 nm, em alíquotas retiradas a cada cinco minutos da amostra. Foram realizados estudos de variação da concentração do íon ferro(II) e do pH nas soluções de alisarina, para avaliar a interferência destes na taxa de degradação da alisarina. Foi realizado também um estudo sobre as características da voltagem e corrente na solução de sulfato de sódio. O sistema proposto para a degradação da alisarina sob plasma obtido por eletrólise de alta tensão causou 70% da degradação do composto. Pode-se observar uma interferência do pH na taxa de degradação deste composto, ajustando o pH da amostra para 8 obteve-se um resultado melhor de 78% de degradação do composto. De acordo com este estudo, a adição íon ferro(II) tem um grande efeito como catalisador da reação, podendo ser observado uma taxa de degradação de 90%, numa concentração determinada do íon Fe2+. A eletrólise por descarga elétrica é uma técnica com grande potencial para a degradação de compostos orgânicos e a reação pode ser catalisada com a adição do íon ferro(II).