Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Áurea Kely Viana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8707
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Resumo: |
O tema impulsividade tem sido tratado como negativo em diversos contextos, como nos transtornos psiquiátricos. No entanto, alguns autores acreditam que as consequências da impulsividade nem sempre são negativas; por exemplo, em modalidades esportivas, como modalidades abertas, os praticantes devem responder de forma rápida, já que o tempo disponível para as tomadas de decisões é restrito. Sendo assim, este estudo teve como objetivos traduzir, adaptar e validar o instrumento Dickman’s Impulsivity Inventory (DII) para ser aplicado em adultos brasileiros, já que esse é o único instrumento de impulsividade que investiga a dimensão funcional (IF) e dimensão disfuncional (ID). O instrumento foi traduzido e adaptado seguindo uma metodologia rigorosa, que inclui as duas traduções independentes, a síntese das traduções e as duas retrotradução feitas também de forma independentes, análise de vieses e discrepâncias por dois especialistas com experiência em adaptação transcultural. A versão final foi aplicada em 405 estudantes universitários. Os dados foram analisados por meio de Análise Fatorial Confirmatória (AFC) e Análise Fatorial Exploratória (AFE). Avaliaram-se a validade convergente e a divergente, realizando análises de correlação de Pearson. A consistência interna foi avaliada por meio do Alfa de Cronbach (α), e a confiabilidade teste-reteste foi verificada por meio do Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI) e teste t de Student pareado para comparar as respostas em um intervalo de duas semanas. A AFC indicou que a versão de 23 itens não se adequou aos ajustes do modelo. A AFE com 18 itens indicou medidas de ajuste adequadas [CFI = 0,923; TLI = 0,90; e RMSEA = 0,057], que, juntamente com os valores da consistência interna (IF = 0,73 e ID = 0,75), da validade convergente e da divergente e do teste-reteste, confirmaram a qualidade do instrumento na versão brasileira. Concluiu-se que a versão brasileira da DII apresenta propriedades psicométricas adequadas para serem aplicadas em adultos brasileiros. |