Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Zamudio, Germán Darío Ramírez |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10521
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Resumo: |
Sabe-se que as calpaínas são as proteases mais importantes que atuam na regulação de síntese e degradação do musculo in vivo, como na transformação do musculo em carne, fato que pode ser afetado pela restrição de nutrientes. Por conseguinte, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da redução abrupta de proteína na dieta sobre as caraterísticas organolépticas da carne de ovelhas durante a fase final de acabamento em confinamento. Foram utilizadas 14 ovelhas cruzadas (Dorper x Santa Inês), com peso corporal médio de 39,3 + 9,4 kg, que foram confinadas na fase de acabamento por 46 dias. Ao início do experimento, todos os animais foram divididos em dois grupos, de forma randomizada, e receberam a mesma dieta contendo 13,3% de proteína bruta durante 32 dias. No 33o dia experimental um grupo (n=7) foi submetido a uma dieta com restrição proteica (PB = 4,33%) por 14 dias até o momento do abate. De todos os parâmetros de qualidade de carne avaliados, houve diferença para força de cisalhamento Warner-Bratzler (WBSF) (P = 0,0055) e colágeno total (P = 0,0221), sugerindo que 14 dias de restrição de proteína aos animais afeta negativamente a maciez da carne e aumenta a quantidade de colágeno no músculo. Adicionalmente, foram realizadas análises de metabolômica em músculo esquelético e fígado, observando-se menor abundância dos aminoácidos valina (P = 0,0228), asparagina (P = 0,0149) para musculo e alanina (P = 0,0196), glutamato (P = 0,0144), aspartato (P = 0,0278) em fígado dos animais com restrição proteica. Para alguns aminoácidos utilizados como biomarcadores da degradação muscular, como tirosina e histidina, não diferiram (P > 0,05), o que sugere que a restrição proteica na dieta durante 14 dias não teve efeito sobre a degradação de proteína do tecido muscular. |