A comunicação na articulação agroindustrial no modelo federado de cooperativas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Sousa, Diego Neves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Instituições sociais e desenvolvimento; Cultura, processos sociais e conhecimento
Mestrado em Extensão Rural
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4144
Resumo: O modelo federado de cooperativas requer uma forma adequada de estruturar os fluxos de informação, uma vez que a Cooperativa Singular atua no processo de organização da produção, enquanto a Cooperativa Central cuida da industrialização e da gestão dos produtos, das marcas e dos mercados. Desse modo, a comunicação cumpre um papel essencial na articulação dos diferentes níveis da organização para que atue de forma articulada e não concorra por recursos ou se enfrentem diretamente, tirando a potencialidade competitiva da integração vertical cooperativa. Neste contexto, o objetivo do estudo é analisar a comunicação na articulação agroindustrial entre a Itambé e suas Cooperativas Singulares. Metodologicamente, a pesquisa é exploratório-descritiva utilizando-se de um estudo de caso, com o apoio da técnica de entrevista. Entre os resultados obtidos, percebeu-se que há certas críticas quanto ao funcionamento do atual modelo federado de cooperativas, porém, reconhecem as garantias e vantagens. A comunicação com o produtor na Itambé ainda é uma estratégia recente, com perspectivas de crescimento e desafios, pois foca os trabalhos em canais de baixo nível de riqueza. O contato face a face (canal rico), por meio dos técnicos, seria o meio de comunicação que melhor possibilitaria troca de informações e que precisaria ser mais bem otimizado pela Central. Já a comunicação nas Cooperativas Singulares é deficientemente desenvolvida. Os dados revelam que não tem sido prioridade das administrações das cooperativas o investimento nesta área ou já teriam instituído o departamento. O canal usualmente utilizado por parte delas é a Organização do Quadro Social, na qual um melhor investimento facilitaria o processo de comunicação no sistema agroindustrial, promovendo desta forma maior envolvimento entre os três níveis encontrados no modelo federado, eliminando o distanciamento, promovendo a socialização dos cooperados, a melhoria dos serviços de assistência técnica, de produção e produtividade dos cooperados. Assim, conclui-se que a sobrevivência deste modelo federado dependerá de como se faça essa articulação por meio da comunicação para se entender cada processo que ocorre no interior do sistema, priorizando o modelo de comunicação como interação que melhor permite a retroalimentação da informação, visto que a estrutura cooperativa permite uma relação mais participativa e dialógica entre os partícipes do processo.