Adsorção de zinco por solos com remoção da matéria orgânica e de óxidos de ferro e de alumínio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: Siqueira, Márcia de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8479
Resumo: A utilização de isotermas para estimar os parâmetros relacionados à adsorção de íons por solos vem sendo feita desde longa data. Inicialmente, os estudos abordavam apenas a adsorção de ânions como o fosfato, passando, posteriormente, a enfatizar também a adsorção de cátions metálicos. Uma das vantagens da utilização das isotermas de adsorção, em particular do modelo de Langmuir, é a facilidade com que seus parâmetros, capacidade máxima de adsorção (b) e constante relacionada com a energia de ligação (a), podem ser obtidos. Os solos diferem bastante quanto aos teores de micronutrientes, possuindo propriedades que interferem diretamente no comportamento de cada elemento. Por isso, é interessante que se considere cada elemento em separado, para colocar em destaque os princípios da interação solo-nutriente. Considerando que fatores ambientais podem afetar diretamente a mobilidade e disponibilidade do zinco, verificou-se a adsorção desse metal em amostras originais de solos e após serem removidas as frações matéria orgânica, óxidos de ferro amorfos e cristalinos e óxidos de alumínio. Foram consideradas as influências da fração argila, matéria orgânica e capacidade de troca catiônica (CTC) na adsorção. As amostras de solos foram equilibradas com 14 concentrações de zinco, com pH inicial entre 5,8 e 6,0 e temperatura ambiente. Os valores obtidos da capacidade máxima de adsorção e da constante relacionada com a energia de ligação do íon zinco pelas amostras originais foram diferentes em cada solo. A extração da matéria orgânica reduziu a capacidade máxima de adsorção e a constante relacionada com a energia de ligação da maioria das amostras, enquanto o efeito produzido pela extração de óxidos de ferro e de alumínio variou em cada caso estudado. Os teores de óxidos de ferro e de alumínio, bem como a CTC efetiva, apresentaram correlação com a capacidade máxima de adsorção do zinco.