Conteúdo de DNA, ploidia e dimorfismo sexual em Polistes versicolor

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Silveira, Larissa Fajardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/29191
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.170
Resumo: Polistes versicolor (Hymenoptera: Vespidae) é uma espécie eussocial amplamente distribuída pela América do Sul que não apresenta castas morfologicamente determinadas. Estudos anteriores sugerem que apesar de ocorrerem acasalamentos entre indivíduos de um mesmo ninho, não há registros da presença de machos diploides em P. versicolor, que em tese pode ser evitada pela produção exclusiva de machos ou fêmeas por um ninho no período reprodutivo. O presente trabalho visou a investigação de uma população de P. versicolor (86 machos e 24 fêmeas oriundos de 13 ninhos diferentes) coletada na fase de pós-emergência no Campus de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e armazenada em álcool absoluto. No Cap. 1, utilizamos morfometria geométrica para avaliar o dimorfismo sexual de forma e tamanho das asas à luz das diferenças de ploidia e das especificidades comportamentais de cada sexo. Nossos resultados sugerem que apesar dos machos apresentarem tamanho médio de asas menor do que o das fêmeas, alguns machos apresentaram asas tão grandes quanto as maiores fêmeas, de modo que a diferença de tamanho não pode ser diretamente relacionada à ploidia. A variação na forma das asas dos machos também foi muito maior que das fêmeas, sugerindo a ação de seleção estabilizadora, que limita a variação no formato das asas das fêmeas, o que impactaria negativamente o valor adaptativo da colônia. Com o intuito de quantificar a prevalência de machos diploides na população em estudo e determinar a quantidade de DNA (1C) da espécie, utilizamos, no Cap. 2, a citometria de fluxo. Comparamos os resultados obtidos de espécimes fixados com espécimes recém coletados de P. versicolor e detectamos, em ambas as amostras, células com múltiplas ploidias, tanto em machos quanto em fêmeas. De um total de 23 machos avaliados, encontramos apenas dois machos diploides, ambos coletados nos únicos ninhos da amostras dos quais foram obtidos tanto machos quanto fêmeas. O valor 1C determinado foi 0,65 pg, o maior valor já encontrado em espécies de Polistes. Palavras-chave: Machos diploides. Citometria de fluxo. Poliploidia. Morfometria geométrica. Seleção estabilizadora.