Atividade do sulfentrazone em solos sob plantio direto e convencional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Werlang, Ricardo Camara
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10569
Resumo: Foram avaliados neste trabalho, em quatro experimentos: a sorção do sulfentrazone em constituintes da fração argila de solo; a sorção e o potencial de lixiviação do sulfentrazone em solos brasileiros; o efeito da cobertura morta do solo na lixiviação de sulfentrazone em diferentes solos; e a persistência do sulfentrazone em solos com diferentes sistemas de manejo, visando entender o destino desse herbicida no ambiente. Concluiu-se que, dos principais constituintes da CTC de solos tropicais estudados neste trabalho, a caulinita (argila silicatada de baixa atividade), a ferridrita (óxido de ferro amorfo) e a goethita (óxido de ferro cristalino) são os que menos contribuem na sorção do sulfentrazone, e os ácidos húmicos (constituinte da matéria orgânica), hematita (óxido de ferro cristalino) e bauxita (óxidos de alumínio) são os principais responsáveis pela sorção deste herbicida. Constatou-se também que o sulfentrazone pode ser considerado lixiviador, intermediário ou não-lixiviador, dependendo do solo considerado. Esse herbicida apresentou potencial de lixiviação diferenciado entre os solos estudados, sendo a escala de predisposição à lixiviação a seguinte: Argissolo - Viçosa (ARG) > Latossolo Roxo Capinópolis (LR-CP) > Latossolo Vermelho-Amarelo João Pinheiro (LVA) > LR Sete Lagoas (LR-SL). Quanto à persistência no solo, verificou-se que ela é afetada pelo seu sistema de manejo, sendo maior naquele submetido ao sistema de plantio convencional, quando comparado com o sistema de plantio direto. Em análise globalizada dos quatro experimentos, concluiu-se que a eficiência do sulfentrazone no controle de plantas daninhas, bem como seu impacto ambiental, depende das características físico-químicas dos solos, do teor de matéria orgânica e do sistema de manejo adotado.