Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Silva, Adriana Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9118
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Resumo: |
A crescente interdependência entre os mercados mundiais trouxe à tona novas características ao comércio internacional, sendo uma delas a formação de blocos econômicos que passam a assumir papel primordial na busca, pelos países, de maior atuação no comércio exterior. O Mercosul surge, nesse contexto, como forma de aproximação e cooperação, para que seus membros possam estar se inserindo, de forma competitiva, em mercados cada vez mais concorridos e de difícil acesso aos países menos desenvolvidos. Em razão disso, o presente trabalho buscou analisar a evolução de comércio intra- indústria, por capítulos da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), com o intuito de avaliar e explicar suas alterações perante as mudanças e choques ocorridos no período de 1990 a 2004, averiguando-se sua contribuição para o crescimento do fluxo comercial entre Brasil e os demais membros do Bloco. A metodologia empregada adota os procedimentos propostos por Correa e Loes (1996) e Gualda (1999) sobre a competitividade das indústrias, bem como os métodos descritos por Menos e Dixon (1995 e 1997), para avaliação do fluxo de comércio intra-industrial (CII) e sua contribuição para o crescimento do comércio total entre os países. De acordo com os resultados, a integração entre os países do Cone Sul fez com que muitos setores, antes caracterizados por relações interindustriais passassem a ser formados por fluxos de comércio intra-indústria. Tal fato indica diferenciações produtivas condizentes com o maior relacionamento intra-setorial multilateral, entre os membros do Mercosul. Além disso, considerando que o intercâmbio de produtos semelhantes com mesma qualidade é bom indicador de similaridade industrial e de renda e que ambos dizem respeito ao esquema de integração regional, pode-se concluir que o processo de integração comercial tem apresentado falhas. Também, há a necessidade de se realizarem outros estudos e estimular debates setoriais específicos sobre os meios capazes de aumentar a participação do comércio intra-industrial, além de buscar averiguar seus efeitos sobre o comércio e as relações entre os países. |