Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Guisolfi, Louise Pinto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28873
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Resumo: |
A técnica da enxertia tem sido utilizada como alternativa para o cultivo de tomateiro em áreas de ocorrência de estresses bióticos objetivando principalmente a incorporação em cultivares elite de resistência a doenças ocasionadas por patógenos habitantes do solo. Além disso, aumenta a tolerância a estresses abióticos, proporciona maior vigor às plantas e aumenta a produção e qualidade dos frutos. Entretanto, a seleção inadequada do porta-enxerto pode acarretar em problemas na combinação enxerto/porta-enxerto, entre os quais, a falta de adaptação ao ambiente, a baixa qualidade de frutos e quebra de resistência. Portanto, objetivou-se avaliar o efeito da enxertia e sua influência no desenvolvimento e produção do tomateiro de crescimento indeterminado. Foram utilizados o híbrido Janaína ® (enxerto) e portas enxertos Castelpro ® e 15PEX00056. O experimento foi conduzido na Unidade Experimental de Pesquisa e Extensão do Departamento de Agronomia da Universidade Federal de Viçosa. O delineamento experimental foi conduzido em blocos ao acaso, com quatro tratamentos (híbrido Janaína ® não enxertado (testemunha), auto enxertado e enxertado sobre o porta-enxerto Castelpro ® e 15PEX00056) e com quatro repetições. Avaliou-se as variáveis: porcentagem de pegamento da enxertia, índice de compatibilidade da enxertia, diâmetro do enxerto e do porta-enxerto, altura da planta, comprimento e diâmetro de entrenó, classificação de frutos (produção de frutos gigantes, grandes, médios e pequenos), produção comercial, não comercial e total, massa média de frutos, taxa assimilatória líquida de CO 2 , condutividade estomática, taxa de transpiração, relação de concentração interna e externa de CO 2 , firmeza de fruto, teor de sólidos solúveis totais, pH, acidez titulável, relação SST/AT e teor de licopeno. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey, a 5% de probabilidade. A porcentagem de pegamento da enxertia (≥ 95,83%) foi considerada satisfatória para os tratamentos e houve boa compatibilidade de enxertia entre a copa Janaína ® e os portas-enxertos Castelpro ® e 15PEX00056. A enxertia não influenciou a altura de plantas da cultivar Janaína ® e o porta-enxerto 15PEX00056 proporcionou maior diâmetro e comprimento do entrenó. A combinação Janaína ® e 15PEX00056 apresentou a maior produção total e massa média de frutos de tomate. Não ocorreu diferença significativa para os parâmetros fotossintéticos de condutância estomática (floração), taxa transpiratória e razão entre a concentração interna e externa de CO 2 e para as características físico-químicas dos frutos de firmeza do fruto, sólidos solúveis totais, pH, acidez titulável, e relação SST/AT. Sendo assim, conclui-se que a planta enxertada Janaína ® e 15PEX00056 foi a combinação que apresentou os melhores resultados tanto para o desenvolvimento da planta quanto para a produção de tomate, sendo recomendada essa combinação. Palavras-chave: Solanum lycopersicum. Enxerto. Crescimento vegetativo. Produtividade. |