Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Cordeiro, Érick Maurício Góes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/26639
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Resumo: |
O ácaro-vermelho-do-cafeeiro (Oligonychus ilicis) (Tetranychidae: Acari) é uma praga secundária em sistemas de cultivo de café. Entretanto, é frequente a observação de inseticidas que provocam aumento da abundância (além do que seria observado sem a aplicação do inseticida) dessa praga. Esse fenômeno é referido como erupção de pragas. A explicação mais comumente encontrada é que inimigos naturais são mais susceptíveis aos pesticidas e dessa maneira são reduzidos a níveis críticos após a aplicação. Contudo, outras causas como hormese e efeitos comportamentais são normalmente negligenciadas. Este estudo se propôs a investigar as possíveis causas responsáveis pelo fenômeno de erupção do ácaro-vermelho-do-cafeeiro, entre elas a seletividade, hormese e refratariedade comportamental induzida por pesticida. O índice de seletividade foi calculado por ensaio padrão concentração-resposta para O. ilicis e seu predador Amblyseius herbiculus (Chant) (Acari: Phytoseiidae) expostos à deltametrina. Ensaios no formato de tabela de vida foram utilizados para estimar as taxas intrínsecas de crescimento populacional em reposta a concentrações do inseticida para as duas espécies. A população de O. ilicis foi também submetida a ensaio de caminhamento em superfície tratada e não-tratada com resíduo seco do inseticida para avaliação de repostas comportamental. O bioensaio de mortalidade revelou maior tolerância da praga, cerca de 1,54 vezes. Nos ensaios demográficos a resposta foi contrária e apontam a espécie predadora como 3 vezes mais tolerante que sua praga. Nesse ensaio também foi possível a detecção de efeito de hormese para a população de praga, mas não para a de predadores. Os ensaios comportamentais sugerem não haver qualquer indício de resposta comportamental refratária ao inseticida. Os resultados deste estudo mostram que os resultados de ensaios de concentração- resposta não são bons preditores das respostas populacionais, e que o efeito de estímulo (hormese) do inseticida pode ter um papel preponderante na causa de surtos de praga. |