Conservação pós-colheita de quiabo e jiló
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de Doutorado em Fitotecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/1116 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi avaliar a aplicação do pré-resfriamento, atmosfera modificada e do 1-MCP (1-metilciclopropeno) sobre a qualidade pós-colheita de frutos de quiabo (Abelmoschus esculentus L. Moench) e de jiló (Solanum gilo Raddi), armazenados sob refrigeração. O uso de embalagem de PVC foi eficiente no controle da perda de massa da matéria fresca, independentemente dos frutos terem sido hidroresfriados, mantendoos firmes. Frutos controle e pré-resfriados, sem PVC, apresentaram murchos no segundo dia de armazenamento para o quiabo e no sétimo dia para o jiló. O 1-MCP aplicado antes do uso da embalagem de PVC reduziu a perda de massa da matéria fresca dos frutos de jiló em relação aos não tratados e embalados. Frutos de quiabo e jiló, embalados com PVC, independentemente de serem pré-resfriados, tiveram teores superiores de clorofila em comparação aos não embalados. Os frutos de jiló, tratados com 1-MCP, apresentaram maior teor de clorofila em relação aos demais tratamentos a partir do terceiro dia de armazenamento. O pré-resfriamento e/ou embalagem de PVC não interferiram nos teores de carboidratos (amido e açúcares solúveis totais), apesar de o resfriamento imediatamente após a colheita implicar em redução na taxa de degradação de amido. Houve redução nas taxas de consumo de amido de jilós quando tratados com 1- MCP. Aos onze dias de armazenamento verificou-se o amarelecimento dos frutos de jiló embalados com filme de PVC, enquanto que frutos tratados com 1-MCP, independentemente da concentração aplicada, o amarelecimento dos frutos foi verificado apenas aos catorze dias. Houve maior incidência de injúria por frio nos frutos de quiabo armazenados sem PVC, porém, ao final do armazenamento, observaram-se sintomas nos quiabos embalados, independentemente do pré-resfriamento. Não houve sintomas da injúria por frio no armazenamento refrigerado dos frutos de jiló. Conclui-se que o emprego de filme de PVC e/ou do pré-resfriamento contribui para a conservação da qualidade pós-colheita do quiabo e do jiló e, a exposição dos frutos de jiló ao 1-MCP e posterior embalagem com filme de PVC foi mais eficiente em prolongar a vida de prateleira dos frutos no armazenamento a 10 ºC e 85 % umidade relativa. |