Demanda energética de semeadora-adubadora em sistema de plantio direto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Fontes, Jefferson Machado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Construções rurais e ambiência; Energia na agricultura; Mecanização agrícola; Processamento de produ
Doutorado em Engenharia Agrícola
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/775
Resumo: Na agricultura moderna, o custo operacional continua sendo decisivo no momento da seleção de máquinas e, ou, do sistema motomecanizado. Nessa atividade, o grande desafio continua sendo produzir com alta qualidade, dependência mínima de mão de obra e custo reduzido. O sistema de plantio direto está sendo cada vez mais utilizado, e a tendência é aumentar ainda mais. Nesse contexto, quantificar a energia demandada pelos diferentes tipos e modelos de semeadora-adubadora disponíveis no mercado é de suma importância para fabricantes, agricultores e demais interessados, que podem, além de aperfeiçoar o produto, selecionar aquele que proporcionará o melhor rendimento energético e, consequentemente, dará maior contribuição para reduzir os custos da produção agrícola. Objetivou-se com este trabalho avaliar a demanda energética de um conjunto trator-semeadora-adubadora em diferentes velocidades de deslocamento e configurações de montagem de linha de plantio, bem como aplicar e avaliar o modelo matemático para predição de esforço tratório proposto pela American Society of Agricultural and Biological Engineers (ASABE), na Norma ASAE D497.7MAR2011, por meio de comparação de resultados obtidos experimentalmente com os simulados. O experimento foi realizado no delineamento em blocos ao acaso com três repetições. Foram aplicados 10 tratamentos pela associação de cinco velocidades de deslocamento do conjunto mecanizado com duas configurações de montagem da linha de plantio, totalizando 30 unidades experimentais. As variações na configuração de montagem da linha de plantio foram decorrentes da utilização de dois tipos de mecanismo sulcador no sistema de deposição de adubo da semeadora-adubadora: disco duplo defasado e facão. Foram avaliadas as seguintes variáveis: velocidade de deslocamento; força e potência requeridas para tração da semeadora-adubadora; consumo horário e específico de combustível; volume médio e específico de solo mobilizado; consumo específico de combustível por volume de solo mobilizado; e energia requerida por volume de solo mobilizado. Concluiu-se que, para velocidades de deslocamento idênticas, a semeadora-adubadora equipada com o mecanismo sulcador tipo facão no sistema de deposição de adubo (configuração B ) apresentou menor demanda energética que a semeadora-adubadora equipada com o disco duplo defasado (configuração A ) para realizar o mesmo trabalho. Concluiu-se, também, que o modelo proposto pela norma ASABE (2011b) para predição de força requerida na tração de implementos agrícolas mostrou-se eficiente para a semeadora- adubadora montada na configuração A , o que não ocorreu na configuração B .