Avaliação técnica, econômica, ambiental e ergonômica de máquinas florestais em função de configurações do motor e bomba hidráulica

• Ano de defesa: 2019
• Autor(a) principal: Santos, Diego Weslly Ferreira do Nascimento
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
• Palavras-chave em Português: Máquinas florestais; Combustíveis; Doenças profissionais; Gases; Mecanização Agrícola
• Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/27379

O alto regime de rotação do motor e vazão da bomba hidráulica contribuem para a alta demanda de combustível das máquinas florestais. Normalmente esses tratores são operados com configurações de motor e bomba hidráulica que proporcionam a máxima força aos seus mecanismos hidráulicos e mecânicos, independentemente das condições operacionais. Contudo espera-se que em condições operacionais menos árduas, a exemplo de florestas de baixo volume, a máquina não demanda de toda a potência disponível. Mediante isso, objetivou-se com a presente pesquisa quantificar parâmetros técnicos, econômicos, ergonômicos e a emissão de gases poluentes de um harvester e um forwarder operando em distintas configurações do motor e da bomba hidráulica. As operações de ambas as máquinas foram analisadas em florestas com baixo, médio e alto volume. A operação com o harvester foi mensurada quando a máquina estava operando com rotação do motor em 2.060; 2.000; 1.950; e 1.900 rpm e vazões da bomba hidráulica em 300; 295; e 290 L min -1 , totalizando 12 combinações. Com relação ao forwarder, a máquina foi configurada para trabalhar com a pressão da bomba em 240; 235; e 230 bar e rotações do motor de 1.550; 1.475; e 1.400 rpm, totalizando 9 combinações. O estudo técnico compreendeu a execução de um estudo de tempos e movimentos, produtividade, consumo horário de combustível e demanda de combustível. No que se refere a parâmetros econômicos, determinou-se o custo operacional e de produção das máquinas. Já o impacto ambiental foi mensurado por meio da determinação da quantidade de dióxido de carbono e metano emitidos. Por fim, avaliou-se os valores de aceleração resultante normalizada (Aren), Taxa de Ocupação Real (TOR) e Taxa de Ocupação Máxima Considerando Atividades Repetitivas (TOMCAR). As partir dos resultados, verificou-se que para obter os melhores resultados do ponto visto técnico, econômico, ambiental e ergonômico é necessário configurar o harvester e o forwarder de acordo com volume da madeira a ser cortada e processada ou extraída. A execução das operações com o harvester e forwarder se caracteriza como causadora de doenças ocupacionais, com os sintomas de fadiga, cansaço físico e mental, produtividade comprometida e dores no braço, punho e mãos do lado esquerdo e direito dos operadores. Palavras-chave: Demanda de combustível. Mecanização florestal. Doenças ocupacionais. Emissão de gases.