Desempenho de testes de homogeneidade de variâncias em diferentes cenários simulados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Menezes, Gleynner Ghiotto Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/28637
Resumo: A confiabilidade nos resultados obtidos a partir dos testes de hipóteses estão sujeitos ao atendimento de pressuposições, o qual, quando pelo menos uma delas não é satisfeita, seu desempenho ou nível de confiança pode estar comprometido, levando a conclusões errôneas. Deste modo, existem diversos testes na literatura que foram propostos a fim de verificar a suposição de homogeneidade de variâncias em análises estatísticas, sendo esta tomada por diversos autores como o fator de maior influência sobre a sensibilidade dos resultados. No entanto, não existe um consenso sobre o melhor cenário de aplicação para cada um deles. Neste trabalho, pretende-se comparar os testes de homogeneidade de variâncias paramétricos de Bartlett, Levene, Brown- Forsythe, Cochran e Hartley, e os testes não paramétricos de Fligner- Killeen, Conover e Mood, através de um estudo de simulação utilizando o software R, onde, serão realizadas comparações segundo um Delineamento Inteiramente Casualisado sobre os seguintes aspectos de avaliação: proporção de heterogeneidade, proporção de desbalanceamento e diferentes distribuições de probabilidades. A hipótese de homocedasticidade foi adotada para analisar a taxa empírica do erro tipo I (̂) e, a de heterocedasticidade, para analisar a taxa empírica do poder do teste (̂). Diante disso, foi observado que, sob distribuição normal, o teste paramétrico de Bartlett obtém o melhor controle da taxa empírica do erro tipo I e obtém alto poder nos cenários balanceados e desbalanceados. Quando os conjuntos de dados são provenientes de populações não normais, o teste paramétrico de Brown- Forsythe foi o mais indicado. Dentre os testes não paramétricos, o teste de Mood foi o mais indicado para atuar sobre as três distribuições de probabilidades avaliadas. Palavras-chave: Heterocedasticidade. Robustez. Poder.