Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Esposti, Marlon Dutra Degli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11934
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Resumo: |
Este trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento dos porta- enxertos limoeiro “Cravo” (Citrus Iimonia Osbeck), limoeiro “Volkameriano' (Citrus volkameríana Ten. e Pesq.), tangerineira “Cleópatra” (Citrus reshni Hort. ex Tan.) e tangerineira 'Sunki' (Citrus sunki Hort. ex Tan.), cultivados em citrovasos com capacidade para 3 dm3 de substrato, em casa de vegetação. Foram adicionadas ao substrato as doses de N de O, 158, 316, 474 e 632 mg/dm3 para os Iimoeiros e de O, 193, 386. 579 e 772 mg/dm3 para as tangerineiras, sendo estas parceladas em 20 aplicações de uréia para os Iimoeiros e 24 para as tangerineiras, durante o período experimental. Utilizou- se o esquema fatorial (4 x 5), num delineamento em blocos casualizados, com três repetições. A unidade experimental foi composta por quatro citrovasos com uma planta em cada. O crescimento dos porta-enxertos diferiu com a aplicação das doses de N no substrato de cultivo. A tangerineira ‘Sunki’ apresentou maior número de folhas, área foliar e peso da matéria seca de folhas e raiz. Os Iimoeiros exibiram, durante o período experimental, as maiores alturas e o maior diâmetro do caule, chegando primeiro ao ponto de enxertia, sendo, portanto, considerados mais vigorosos que as tangerineiras nesse sistema de cultivo. Os Iimoeiros apresentaram menores exigências de N que as tangerineiras, visto que as doses de N (mg/dm3 ) que proporcionaram o máximo incremento de altura foram de 453 mg/dm3 para o limoeiro 'Cravo', 431 para o 'Volkameriano', 624 para a tangerineira “Cleópatra' e 610 para a 'Sunki'. O máximo diâmetro foi alcançado com as doses de 455, 433, 543 e 546 mg/dm3, respectivamente para os limoeiros ‘Cravo', ‘Volkameriano’ e tangerineiras “Cleópatra” e ‘Sunki’. A adição de N na forma de uréia ao substrato de cultivo influenciou os teores foliares de todos os nutrientes estudados nos diferentes porta-enxertos de citros. ºbservaram-se nos limoeiros, acréscimos nos teores de N-orgãnico. N-NOg' e N-total, decréscimo de K e maiores teores de Mn e Fé. Os teores de P, Ca. Mg, 8, Cu e Zn apresentaram pouca variação nesses porta-enxertos. Nas tangerineiras verificaram-se acréscimos de N-orgãnico, N-NOg' e N-total e decréscimos de P, K, S, Fe e Zn. Os teores de Ca, Mg, Mn e Cu tiveram pouca variação. Os teores de clorofila, determinados pela metodologia-padrão e com o medidor portátil SPAD-502, foram influenciados pelas doses de N. De modo geral, os porta-enxertos apresentaram pouca variação quanto aos teores de clorofila determinados nas folhas. Esses valores se correlacionaram positivamente com as caracteristicas de crescimento e teores de nitrogênio nas folhas, indicando que o monitoramento de N pode ser realizado com a utilização de tais determinações. |