Parâmetros clínicos, epidemiológicos e nutricionais de recém-nascidos prematuros atendidos em uma unidade de terapia intensiva neonatal no município de Viçosa-MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Freitas, Brunnella Alcantara Chagas de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Valor nutricional de alimentos e de dietas; Nutrição nas enfermidades agudas e crônicas não transmis
Mestrado em Ciência da Nutrição
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/2753
Resumo: A prematuridade é um problema de saúde pública gerando altos custos sociais e econômicos. Em estudo retrospectivo de dados secundários avaliaram-se 293 prematuros admitidos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital São Sebastião, em Viçosa, Minas Gerais, no triênio 2008-2010. Avaliaram-se características maternas e dos prematuros e analisaram-se os desfechos óbito, sepse neonatal tardia e desnutrição com 36 semanas de idade corrigida. Empregaram-se os testes de Mann-Whitney para as variáveis quantitativas e os testes do Qui-quadrado de Pearson, exato de Fisher ou Quiquadrado de tendência linear para variáveis qualitativas. Obtiveram-se as razões de prevalências por meio da regressão de Poisson. Considerou-se significante p<0,05. Houve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos. Predominaram mães provenientes de outros municípios e 39,2% receberam corticoide antenatal. As doenças hipertensivas e as infecções foram as doenças maternas mais prevalentes. Os prematuros moderados compreenderam a maioria da população e suas morbidades estiveram em consonância com outro estudos. As taxas de aleitamento materno à alta, e de realização de ultrassonografia transfontanelar e ecodopplercardiograma aumentaram no último ano e reduziram as ocorrências de sepse neonatal tardia e de displasia broncopulmonar. Os óbitos se concentraram no período neonatal precoce, apesar da taxa de sobrevida comparável a outros estudos e se associaram ao insuficiente uso do corticoide antenatal, à prematuridade extrema, às piores condições de nascimento, ao fato de nascer pequeno para a idade gestacional e a algumas morbidades (doença de membrana hialina, persistência do canal arterial, enterocolite necrosante e sepse neonatal tardia). A sepse neonatal tardia foi mais prevalente na presença de infecções maternas e de tempo de cateter central de inserção periférica igual ou superior a 11 dias, bem como se associou à maior chance de óbito e à prorrogação do tempo de hospitalização. A restrição do crescimento extrauterino se apresentou em 29,3% dos prematuros e se associou ao fato de nascer pequeno para a idade gestacional.