Gestores intermediários e a ação gerencial: um estudo sobre a percepção de suporte organizacional em uma universidade federal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Pinho, João Márcio Silva de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Administração - Mestrado Profissional
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/31882
https://doi.org/10.47328/ufvcrp.2023.009
Resumo: Gestores de Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) têm sua ação permeada por dilemas, com grande carga política. Suas relações são marcadas por assimetria de informações e de poder, o que torna o ambiente público mais complexo do que o ambiente privado, dada a multiplicidade de fatores envolvidos. Este estudo teve como objetivo identificar como os gestores intermediários percebem o suporte organizacional da Universidade Federal de Viçosa (UFV), especificamente para a sua ação gerencial. Entende-se a gestão como prática social, de modo que as ações gerenciais foram estudadas a partir de um olhar relacional, visto que são permeadas por ambiguidades e contradições. Como gestores intermediários, são indicados aqueles profissionais ocupantes de posições intermediárias na hierarquia das instituições, responsáveis por fazer a ponte entre o nível estratégico e o nível operacional. O estudo foi conduzido por meio de uma pesquisa de abordagem qualitativa, de cunho descritivo, com dados coletados por análise documental e entrevistas semiestruturadas com os gestores intermediários da UFV, analisados por meio da análise de conteúdo temática. Os resultados indicaram uma IFES gerida coletivamente, marcada pela necessidade de pessoal e restrição orçamentária, que valoriza as questões finalísticas acima das gerenciais e não busca capacitações de caráter gerencial, reforçando a identificação de Burocracia Profissional. Os gestores intermediários entrevistados entendem sua função como diversa, intensa, fragmentada e autônoma, mas limitada por normas, hierarquia, recursos e pela autonomia do docente. Os entrevistados percebem a falta de conhecimento técnico sobre gestão e sobrecarga de trabalho, mas se sentem parcialmente apoiados pela instituição, por seus superiores, pares, subordinados, colegiados próximos e pela Pró Reitoria de Gestão de Pessoas. Identificou-se, ainda, traços de corporativismo e personalismo, nos quais o apoio é personificado para o ocupante do cargo, mas não a restrição, relevando-se a eventual baixa performance dos gestores e da instituição de forma geral. Palavras-chave: Ação Gerencial. Gestor Intermediário. Universidade Federal. Suporte Organizacional.