Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Farias, Rita de Cássia Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9389
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Resumo: |
No mundo globalizado, em busca de novos consumidores, a sociedade construiu e passou a veicular a imagem de um “tipo ideal” de pré-adolescente independente e atuante, que influenciasse e modificasse os hábitos de consumo da família. Em nossa sociedade, por meio dos signos presentes nas roupas, as representações e identidades pessoais e coletivas são confirmadas e os indivíduos são reconhecidos como membros dos diferentes grupos. A diversidade de produtos e mecanismos criados pela indústria manipula o cotidiano, transformando os desejos em necessidades, gerando um estado de insatisfação naqueles que se encontram fora dos padrões estéticos. Com a exaltação do corpo e valorização da moda, a carreira de modelo é almejada por pessoas em idades cada vez menores. Neste contexto, o presente estudo trata de uma análise da imagem corporal de pré-adolescente,s que participaram de um curso de manequim e modelo. Foram estudados os sistemas simbólicos presentes no ideal de corpo, moda e profissão de modelo, visando verificar a interferência das representações sociais nas práticas cotidianas no sentido de orientar e estabelecer condutas. Utilizou-se uma abordagem qualitativa, face à particularidade de seu método e de suas técnicas de investigação, que privilegiam a compreensão dos significados sociais específicos, que subjazem a ação dos indivíduos. Constatou-se uma discrepância muito grande em relação aos estilos de vida das estrelas midiáticas e a realidade das pré-adolescentes interioranas de baixo poder aquisitivo. As barreiras mais evidentes, que separam os dois mundos, foram: a condição econômica, a indisponibilidade de tempo dos pais para acompanhar as filhas nos eventos ligados à beleza e as limitações do corpo, que não corresponde aos padrões de beleza. |